sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Reflexões sobre Deficiência Mental

  • Que reflexões fazem os autores do texto complementar (Deficiência Mental: o que dizem os manuais diagnósticos?) no item “Possíveis leituras dos manuais diagnósticos e seus efeitos na escolarização”?
  • Os autores fazem uma critica quanto ao diagnósticos classificatórios na modernidade, quando esses determinariam as possibilidades da existência dos sujeitos, tentam uma previsibilidade, quando por exemplo, o discurso é: “suas qualidades acadêmicas provavelmente não progredirão além do nível da segunda série.”
    Esta suposta previsibilidade pode permitir explicações simples, lineares, causais, reducionistas: “...não aprende por que é deficiente mental...”
    Na escola, a objetividade, previsibilidade, controlabilidade de relações, são comuns, isto é, existe uma necessidade diagnóstica e classificatória, buscam-se diferentes categorizações, explicações sobre o modo de ser do sujeito, mas com esse já classificado, como inteligente, adaptado, socializado, etc: representações homogêneas, que impedem percepções sobre as especifidades dos sujeitos, assim impedindo também a construção de experiências singulares. Essas descrições de comportamento, constrói e delimita práticas, pressupondo um aluno reduzido a um quadro de manifestações comportamentais (um sujeito fantasma), por desconsiderar a participação concreta deste do aprender de si mesmo.
    Problematizam os autores e reconhecem o uso dos diagnósticos na construção das práticas pedagógicas, impulsionados pelas contribuições psicométricas, que podem determinar a organização dos serviços de educação especial, principalmente ao encaminhamento de crianças com histórico de fracasso escolar, para classes e escolas especiais.

  • Quais estratégias pedagógicas poderiam ser pensadas para o trabalho pedagógico com alunos com deficiência intelectual?
    Proporcionar as crianças um ensino individualizado e adequado às suas necessidades;
    Não utilizar-se de métodos expositivos, mas através de interações;
    Utilizar-se de processos hierarquizados (ordenação), sistemáticos (organizados) e intensivos de aprendizagem;
    Não deve ser usada apenas a palavra como recurso, devem ser utilizados projetos, gravadores, jogos, fichas de trabalho e estratégias educacionais, como puzzles (quebra-cabeça), materiais de composição e de construção, exploração de materiais de aprendizagem, cartões e fichas coloridas, quadros magnéticos, lotos e dominós simbólicos, blocos lógicos e discriminativos, etc.
      Para memorização de séries de palavras podem ser ser empregados cartões com figuras.(VYGOTSKY e LURIA).  

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