Os
autores fazem uma critica quanto ao diagnósticos classificatórios
na modernidade, quando esses determinariam as possibilidades da
existência dos sujeitos, tentam uma previsibilidade, quando por
exemplo, o discurso é: “suas qualidades acadêmicas provavelmente
não progredirão além do nível da segunda série.”
Esta
suposta previsibilidade pode permitir explicações simples,
lineares, causais, reducionistas: “...não aprende por que é
deficiente mental...”
Na
escola, a objetividade, previsibilidade, controlabilidade de
relações, são comuns, isto é, existe uma necessidade diagnóstica
e classificatória, buscam-se diferentes categorizações,
explicações sobre o modo de ser do sujeito, mas com esse já
classificado, como inteligente, adaptado, socializado, etc:
representações homogêneas, que impedem percepções sobre as
especifidades dos sujeitos, assim impedindo também a construção
de experiências singulares. Essas descrições de comportamento,
constrói e delimita práticas, pressupondo um aluno reduzido a um
quadro de manifestações comportamentais (um sujeito fantasma), por
desconsiderar a participação concreta deste do aprender de si
mesmo.
Problematizam
os autores e reconhecem o uso dos diagnósticos na construção das
práticas pedagógicas, impulsionados pelas contribuições
psicométricas, que podem determinar a organização dos serviços
de educação especial, principalmente ao encaminhamento de crianças
com histórico de fracasso escolar, para classes e escolas
especiais.
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