sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Diferentes abordagens quanto a deficiência mental.

Deficiência mental no passado
Era considerada uma doença – a oligofrenia - , por esse viés o atraso mental caracterizava-se como:
  • limitação nas aquisições dos conhecimentos escolares, sociais e da vida diária;
  • ritmo mais lento de desenvolvimento cognitivo;
  • incapacidade, de aquisição das funções mentais superiores.
Enfoque psicométrico
Pretendia a seu tempo, medir a capacidade geral , ou às aptidões especificas através dos conceitos de idade mental e do quociente de inteligência.
Na psicometria, as qualidades dos atributos intelectuais eram imutáveis e seria possível a mensuração exata desses atributos.
Mas os testes são uma amostragem de resultados não conseguidos pelos indivíduos, mas não discutem características e mecanismos do psiquismo do sujeito, e não expõem suas necessidades, processos e recursos necessários à aprendizagem dos sujeitos com essa deficiência.
A DM, no enfoque psicométrico, refere-se ao insucesso do sujeito nas respostas à testes, sendo que por aí, os indivíduos não apresentariam aptidões de abstração e generalização, o pode ter levado os sujeitos à serem isolados e tratados em classes e escolas especiais.

Concepção evolutiva
Ênfase da maturação orgânica, que se daria em ritmo lento, mas contínuo, mas esse enfoque não reconhece o desenvolvimento incompleto na deficiência mental.

Abordagem comportamental
A DM, é considerada como conduta atrasada, através da investigação e tratamento dos aspectos observáveis dos baixos rendimentos dos indivíduos. Mas por esse enfoque a conduta do indivíduo pode ser modificada pelo professor, por discutir a história genética e adaptativa do DM.

Vertente construtivista
Pelas contribuições de Vygotsky e Piaget, entre outros, é a vertente mais aceita nas últimas décadas.
Enfoque piagetiano
Implicações pedagógicas da Epistemologia Genética
      1. Favorece a adaptação curricular as características próprias do portador de DM;
      2. Catalisação da oscilação patológica (?), através de situações-problema, para ensejar o progresso cognitivo.
Abordagem vygotskyana

 Nessa abordagem, segundo as pesquisadoras, o ensino – mediado – promoveria um aprimoramento da performance cognitiva do sujeito DM, através da fomentação de habilidades metacognitivas de auto-controle e auto-regulação de suas ações.  

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