Deficiência mental
no passado
Era considerada uma
doença – a oligofrenia - , por esse viés o atraso mental
caracterizava-se como:
- limitação nas aquisições dos conhecimentos escolares, sociais e da vida diária;
- ritmo mais lento de desenvolvimento cognitivo;
- incapacidade, de aquisição das funções mentais superiores.
Enfoque
psicométrico
Pretendia a seu tempo,
medir a capacidade geral , ou às aptidões especificas através dos
conceitos de idade mental e do quociente de inteligência.
Na psicometria, as
qualidades dos atributos intelectuais eram imutáveis e seria
possível a mensuração exata desses atributos.
Mas os testes são uma
amostragem de resultados não conseguidos pelos indivíduos, mas não
discutem características e mecanismos do psiquismo do sujeito, e não
expõem suas necessidades, processos e recursos necessários à
aprendizagem dos sujeitos com essa deficiência.
A DM, no enfoque
psicométrico, refere-se ao insucesso do sujeito nas respostas à
testes, sendo que por aí, os indivíduos não apresentariam aptidões
de abstração e generalização, o pode ter levado os sujeitos à
serem isolados e tratados em classes e escolas especiais.
Concepção
evolutiva
Ênfase da maturação
orgânica, que se daria em ritmo lento, mas contínuo, mas esse
enfoque não reconhece o desenvolvimento incompleto na deficiência
mental.
Abordagem
comportamental
A DM, é considerada
como conduta atrasada, através da investigação e tratamento dos
aspectos observáveis dos baixos rendimentos dos indivíduos. Mas
por esse enfoque a conduta do indivíduo pode ser modificada pelo
professor, por discutir a história genética e adaptativa do DM.
Vertente
construtivista
Pelas contribuições
de Vygotsky e Piaget, entre outros, é a vertente mais aceita nas
últimas décadas.
Enfoque
piagetiano
Implicações
pedagógicas da Epistemologia Genética
- Favorece a adaptação curricular as características próprias do portador de DM;
- Catalisação da oscilação patológica (?), através de situações-problema, para ensejar o progresso cognitivo.
Abordagem
vygotskyana
Nessa abordagem,
segundo as pesquisadoras, o ensino – mediado – promoveria um
aprimoramento da performance cognitiva do sujeito DM, através da
fomentação de habilidades metacognitivas de auto-controle e
auto-regulação de suas ações.
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