Karl Marx (1818-1883)
Filósofo, economista. Seu
pensamento desenvolveu-se como uma crítica à filosofia clássica,
que para ele não atingia a origem das questões políticas,
econômicas e sociais, que estariam na base material da sociedade.
Criou o socialismo
científico, que descreve a teoria sócio-politica- econômica.
Questões políticas, econômicas e sociais, seriam a base
material da sociedade. Crítica à educação, ao ensino e à
qualificação profissional burguesa. Ciência a serviço do
capital. Processo de alienação resultante do processo de
trabalho industrial e aparelhamento burguês da escola.
Concepção de instrução em
Marx: Educação intelectual, corporal e tecnológica.
Principais conceitos:
Acumulação, Excedente,Mais-valia, Luta de classes, Materialismo
histórico e dialético.
Quanto à educação: Para
Marx não existia educação em geral. Conforme o conteúdo, essa
pode ser para a alienação ou emancipação. Orientou uma
educação comunista, que seria baseada na formação integral do
homem, superação da monotecnia pela politecnia.
Defendia uma educação pública
e gratuita de todas as crianças, e uma combinação da educação
com a produção material.
Diferenciou-se dos chamados
socialistas utópicos por defender praticas políticas para o
processo revolucionário, para a destruição da sociedade
capitalista e para a construção de uma sociedade sem classes: o
socialismo.
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Émile Durkhein (1858-1917)
Social democrata. Pensava
que os indivíduos são o produto de forças sociais complexas e
não podem ser entendidos fora do contexto social em que vivem.
Dizia que em cada alunos há dois seres inseparáveis, mas
distintos. Acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo
processo educativo. Defendeu o ensino público e laico.
Criou os conceitos:
Consciência coletiva. Normal e patológico. Fatos sociais.
Coerção social. Concepção funcionalista: as consciências
individuais são formadas pela sociedade. Defendia a Defendia a
autoridade do professor, quando sugeria que a ação educativa,
funcionasse de forma normativa.
Educação é socialização,
isto é, para Durkhein à educação seria o processo pelo qual
aprendemos a ser membros da sociedade.
Seus alunos eram, sobretudo,
professores do ensino primário.
Explorou os campos da educação
moral, psicologia da criança, história das doutrinas
pedagógicas.
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Max Weber (1864-1920)
Social democrata. Discorria
que, a sociedade era excessivamente racional, que essa a seria o
ponto fraco da sociedade capitalista.
Relações associativas: A
associação social quando assume a forma de uma relação
associativa, constituí uma corporação. Orientava que , quando
as sociedades são submetidas a um planejamento prévio, isso
poderia implicar em perda de liberdade.
A educação pressupõe uma
associação entre os indivíduos.
Vê educação como um
cultivo do saber, para racionalizar a burocracia, para despertar o
carisma, educação e religião, universidade, ensino jurídico,
educação militar, aprendizagem no trabalho e especialização
profissional, entre outros temas.
A educação seria um fator
de estratificação social, mas que seria um elemento importante
por favorecer o êxito do indivíduo na seleção social.
Constatou que determinadas formas de educação tende a criar
profissões qualificadas, pois qualquer atividade que não
contribuísse para a realização de objetivos pretendidos, será
descartada como inútil, segundo FERREIRA (1995).
Dizia que a educação para o
cultivo do saber, a educação racional para a burocracia e a
educação carismática contribuiriam para que os indivíduos
desempenhassem papéis sociais diferenciados.
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Pierre Bourdieu (1930-2002)
Sociólogo francês. Em
Durkhein, mistura outras correntes de intelectuais, para
demonstrar à ação do sistema sobre práticas educacionais, por
aí desenvolvendo criticas ao à instituição escolar, quando que
a escola é totalmente dependente em relação à sociedade em que
esta inserida, e que esta ao invés de democratizar, reproduz as
diferenças sociais, assim perpetuando o status da burguesia, logo
à escola é discriminadora e repressiva, pois reproduz os
privilégios existentes na sociedade, beneficiando os alunos
socialmente favorecidos.
Bourdieu, também
enfatiza que trata-se de uma ilusão a chamada autonomia escolar,
pois essa é marcada pelo sistema social em que esta inserida.
Criou o conceito habitus,
que seriam os hábitos
inculcados desde a infância nas crianças, começando pela
família e depois passando pela escola. Pois como a escola tende a
reproduzir os hábitos das famílias privilegiadas, as crianças
das classes populares, acabam quase sempre desorientadas, diante
das diferenças entre suas famílias e escola que reproduz hábitos
de famílias burguesas.
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Antônio Gramsci (1891-1937)
Marxista. Critico do
marxismo oficial, que segundo ele impedia a prática
revolucionária, através da petrificação da teoria. Sugere a
superação da escola reprodutora das estruturas sociais.
Segundo Gramsci, a escola
burguesa, além de formar seus quadros intelectuais, não se
constrange em cooptar as melhores cabeças das classes populares.
Defende a ideia dos intelectuais das classes populares continuarem
organicamente vinculados à sua classe. Democratização concreta
do saber e da cultura.
Cria os conceitos de
hegemonia, que aconteceria, quando seus intelectuais elaboram um
sistema convincente de ideias, essa classe pode exercer também a
dominação pelo consenso, pela persuasão.
Contra-hegemonia: cabe ao
intelectual orgânico das classes populares, elaborar critica e e
coerentemente, a experiência proletária com a classe dominada.
A escola é o espaço onde o
intelectual é formado.
Defende uma escola unitária,
para superar a dicotomia entre trabalho intelectual e trabalho
manual, ou entre cultura erudita e cultura popular.
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Karl Mannheim (1893-1947)
Sociólogo alemão,
social-democrata. Discípulo de Max Weber. Foi um dos primeiros
teóricos da sociologia da educação. O homem é modelado pela
sociedade em que vive.
As classes não educadas e
não informadas, significariam um perigo bem maior para a
manutenção da ordem democrática.
A educação, seriam
técnicas para influir na conduta humana e como meio de conduta
social, à fim de recuperar os ideais democráticos, à sua época,
democracia essa fustigada pelo nazismo, pelos socialismo ou pelo
comunismo. Para ele, os jovens através da sociologia, podiam
serem impedidos de servirem de massa de manobra na mão de
governantes.
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Herbet Spencer (1820-1903)
Filósofo e sociólogo, com
Darwin, foi responsável pela teoria da evolução, que defendiam
a ideia da sobrevivência do mais apto.
A Teoria da evolução
aplica-se também às condições de evolução social. Através
da evolução, as sociedades desenvolvem estruturas
especializadas, para representar função especializadas.
Sua concepção educacional
fundamenta-se no contexto da ciência, dado que produziu muitas
teorias científicas.
Destaca a importância da
observação dos fatos e não a abstração e o ensino de
princípios para a construção do conhecimento. Critica à ordem
de ensino de conhecimento, no ensino tradicional, que parte de
generalizações, de abstrações e não de vivência do educando.
Segundo MENDONÇA (2013),
criou sete princípios dirigentes da educação intelectual:
O primeiro, estabelece que
a educação, deve partir do simples para o complexo;
O
segundo: diz respeito ao desenvolvimento do espírito, quando
caminha-se do indefinido para o definido;
Terceiro: pode ser uma
continuidade do primeiro, quando Spencer, diz que as lições
devem começar pelo concreto e terminar no abstrato;
No quarto, enfatiza a
importância social, no fortalecimento da civilização. Sugere a
harmonização da educação das crianças;
O quinto princípio
enfatiza o caminho nos diversos campos do conhecimento, ou seja do
empírico para o racional.
No sexto princípio, diz
que a criança deve ser a própria criança deve ser a construtora
de seu conhecimento;
No sétimo preocupa-se
quanto à aceitação por parte do alunos, quanto ao conhecimento
apresentado.
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Fernando de Azevedo (1894-1974)
Marxista. Professor,
sociólogo brasileiro. Pensava também que, as ideias que circulam
numa sociedade são condicionadas pelo modo de produção.
Contribuiu, na reforma da
educação brasileira, em O Manifesto dos pioneiros da educação
nova (1932); na obra A Cultura Brasileira
(1963) e escreveu Sociologia Educacional (1951). Participou
do planejamento à fundação da Universidade de São Paulo.
A classe que dispõe dos
meios de produção controla a divulgação do conhecimento.
Humanista, que segundo
Nelson Piletti (1994), em suas palavras: “não esta na
matéria que ensinamos (seja qual for, letras ou ciências) mas no
ensino que nos anima no ensino de qualquer disciplina e na maneira
de ensiná-la”.
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Louis Althusser (1918-1990)
Filósofo marxista,
materialista dialético, essa sendo uma posição filosófica que
considera a matéria como única realidade. Estruturalista, isto
é, por isso considerava a ciência, como produção do
conhecimento. Chegou a propor uma teoria do processo de produção
do conhecimento. Frente a perspectiva estruturalista, combateu o
humanismo marxista e o marxismo-leninismo.
Aparelhos ideológicos do
Estado: escola (sistema de diferentes escolas públicas e
privadas), igreja (sistema de diferentes igrejas), familiar,
jurídico, político (sistema polítoco, formado por diferentes
partidos), sindical, informação (imprensa, rádio, televisão,
etc), cultural (Letras, Belas-artes, desportos, etc). Aparelhos
ideológicos esses, que tem a função de disseminar uma
determinada ideologia, a da classe dominante, a fim de assegurar
seu status quo, e que
esses aparelhos funcionam pela violência, mesmo quando de forma
não física.
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Grandes linhas da Sociologia e da Filosofia da educção
QUADRO-RESUMO
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