sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Sugestões para estimulação das crianças
SUGESTÕES, PARA
ESTIMULAÇÃO DAS CRIANÇAS A FAZEREM ESCOLHAS
“As sugestões
sugerem formas de encorajar a iniciativa”. Woolfolk (2000).
Exemplos
- Deixe um período livre no qual as crianças possam escolher uma atividade ou jogo;
- Evite interrompê-las, quando estiverem envolvidas em uma atividade;
- Tente seguir às sugestões das crianças, ou incorpore essas em atividades em andamento;
- Ofereça alternativas quando uma ação ou pedido da criança não for apropriada, ao momento ou situação;
- Ensine-as em pequenas etapas, quando da introdução de um novo jogo, ou de nova habilidade;
- Evite jogos competitivos, estimule o faz-de-conta, alternando os papéis no jogo;
- Tenha fantasias e acessórios relacionados às histórias que gostem. Estimule a encenação e/ou invente novas aventuras, que envolvem os personagens principais;
- Monitore as brincadeiras, seja tolerante com acidentes e erros, quando estiverem fazendo algo sozinhas;
- Use copos e jarras que sejam praticas para servir e difíceis de derramar;
- Reconheça suas tentativas, mesmo que os fins não tenham sido alcançados.
Roteiro rádio
Roteiro adaptado para o
programa radiofônico.
Nome do programa: Sociólogos e Educação.
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Ordem da Lauda:
1
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Loc 1
TÉCNICA
Loc 2
TÉCNICA
Loc 1
Loc 2
TÉCNICA
Loc 2
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Bom Dia! / Está no ar o programa
Sociólogos e Educação. / /
MÚSICA DE FUNDO. RODA 10' E VAI A
BG
Mais um documentário em seu rádio no dia
vinte e oito de outubro de dois e
quatorze./ /
MÚSICA DE FUNDO SOBE, RODA 5' E
CORTA.
Ouça nessa edição, as contribuições
de Émile Durkheim./ À educação./
A educação para Durkhein, é
socialização./ É o processo através do qual
aprendemos a ser membros da sociedade./
MÚSICA DE FUNDO SOBE, RODA 5' E
CORTA.
Fonte da pesquisa: Caderno didático./
Disciplina: Produção Midiática para
Educação./ Curso de Graduação a
Distância em Educação Especial./ Centro de
Educação./ Universidade Federal de Santa
Maria./
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Multiculturalismo
O multiculturalismo
falseia na busca por levantar bandeiras contra a homogenização,
quando tenta tratar todas as culturas por um padrão universal,
considerando as diferenças como identidades fechadas (indígenas,
afro-descentes, surdos, etc), assim, excluindo possibilidades de
produção de identidades plurais, por esse viés tornando-se
conservador.
O paradoxo entre o
multiculturalismo e diferença, pode significar apenas à criação
ou o incremento de políticas, quando os indivíduos (os outros), são
meramente, incorporados, convocados para serem consumidos e/ou
consumirem, e o tipo de violência imposta a esses outros, para que
vivam essa ilusão de aceitos, pode ser exemplificada “do andar na
moda”. O diferente é aceito quando é normalizado, ou quando pode
ser incluído através de políticas.
Multiculturalismo
Crítico ou Revolucionário
Para
discutirmos a inclusão de pessoas com alguma deficiência, podemos
discutir o multiculturalismo Crítico, uma vez que as outras formas,
não contemplam as formas de poder, os privilégios, a hierarquia das
opressões e os movimentos de resistência e não chamam atenção
para o papel que a língua e que as representações desempenham na
construção de significados e identidades, não reconhece a cultura
como não-conflitiva, harmoniosa e consensual, isto é, não
reconhece os conflitos culturais, não reconhece também a harmonia e
o consenso culturais.
As
outras formas de multiculturalismo, também, não concebem que a
diferença é um produto da história, da ideologia e do poder, que
segundo Silva (1999)” ...obrigaram diferentes culturas...a
viverem no mesmo espaço”.
Para
corroborar essa discussão com vistas a inclusão de indivíduos com
deficiência, segundo o autor, as ideias do multiculturalismo crítico
nos orientam à produção do conceito de diferença e não de
deficiência, assim nos distanciando da diferença como exclusão, da
marginalização dos considerados como os “outros”.
Por esse
contexto, diferença, relacionada à educação especial, no caso de
um surdo, o sujeito não é excluído pelo fato de não ouvir, não
trata-se de uma oposição, pois o fato do indivíduo ser surdo não
o modifica com relação a essa deficiência, podemos pensar que esse
é excluído por conta do sujeito ser diferente, que pode acontecer
por conta de ideologias, de relações de poder, etc.
As
outras formas de multiculturalismo, pelo nosso exemplo, vê a surdez
como uma falha, que é tratada como essência, desconhecendo à
história, a cultura e as relações de poder, que excluem esses
indivíduos, portanto e segundo Ebert (apud MACLAREN, 1997):”...as
diferenças são construções históricas.”
CULTURA
NACIONAL
Nas
sociedades modernas, as culturas nacionais se constituem em um dos
principais elementos de identificação. Quando nos definimos fazemos
uma ligação com nossa nacionalidade: somos brasileiros, por
exemplo. Mas isso não quer dizer, que uma identidade nacional seja
algo biológico, que tenhamos nascido com isso. Quando dizemos sou
brasileiro, isso é uma representação de significados atribuídos à
cultura brasileira.
Cultura
nacional, é uma composição de símbolos, representações e
instituições; nada mais é do que um discurso veiculado pela
linguagem.
Para
Hall, as identidades são construídas quando fazem sentido pelos
quais podemos nos identificar, formando-se assim as identidades
culturais.
Para
entendermos como funciona uma identidade cultural, dependemos da
narrativa dessa cultura nacional e de alguns elementos, que
constituem esse sistema de representação: como a forma pela qual é
contada e recontada, e através das origens, continuidade, tradição.
A
problemática que se apresenta, é que os indivíduos são
aprisionados numa identidade cultural, mas que em nome desse
sentimento de pertencer à uma nação, os sujeitos precisam ser
normalizados, quando suas identidades e diferenças são fixadas e
unificadas,
As
identidades e diferenças são produzidas por discursos, através das
relações de poder, isto é, quando o desejo de um depende da
vontade do outro1,
ou seja, as identidades são negociadas entre seus componentes,
segundo a experiência de cada um, sendo assim, as identidades e as
diferenças não são produzidas naturalmente, mas são resultados
das relações sociais, entre os indivíduos.
Por
exemplo, no caso das comunidades surdas, o respeito devido a elas,
deve passar por uma negociação, para serem vistas como uma
identidade diferente e não como deficientes, para que sobrevivam
culturalmente, observando-se também essa problemática à outros
grupos, como ainda por exemplo, no caso dos homossexuais, paralisados
cerebrais, etc.
Identidade
e cultura na sociedade moderna
As
diferenças na sociedade moderna, podem ser somente um discurso à
normalização, retóricas, isto é, bons discursos, quanto à
educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, uma
vez que diferença/diversidade, nada mais é que o estabelecimento de
fronteiras, astúcias, à fim de corrigir os ditos anormais dos
normais, segundo BAUMAN (1998).
Para
tanto à escola, quanto à produção das diferenças e das
identidades culturais, tratar as questões do outro além de atitudes
benevolentes e solidárias, ir além das normas, onde não há espaço
para o “selvagem”, onde o que esta fora do “normal” incomoda,
visto que as diferenças são construções históricas, sociais e
políticas, que segundo Skliar (1999), diferenças são sempre
diferenças, que dentro de uma cultura são definidas por diferenças
políticas, daí que algumas politicas, se afastam de algo que esta
em ação, que produz, que se recusa à fundir-se com o idêntico,
que se recusa aos modismos, da sociedade moderna.
1http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_de_poder
AUTORES QUE CONVERGIRAM COM AS IDEIAS DE FREUD
SÍNTESE
Ana Freud (1895-1982), filha caçula de Martha e Sigmund Freud,
iniciou sua vida profissional como professora primária. Foi pioneira
no desenvolvimento na psicanálise de crianças, cujo trabalho
teórico (1923), examinava as funções que o Ego desempenha no
sentido de tornar tolerável a intensidade da ansiedade despertada
por ideias e sentimentos penosos. Publicou Introdução à Técnica
da Análise Infantil (1927), O Ego e os mecanismos de defesa
(1936) e o Estudo Psicanalítico da Criança (1945), A
Infância normal e patológica (1965).
Para Anna, a educação deveria trabalhar com a análise e a
educação: quando, ao mesmo tempo deveria, permitir e proibir,
liberar e controlar, ações essas contraditórias entre análise e
educação. Orienta que pais e professores deveriam se ocupar de
educar as crianças, quanto a satisfação imediata de seus desejos;
mas ressalta que esses em função das muitas exigências, tornam a
criança neurótica.
Segundo Anna Freud, os professores não deveriam seguir um modelo na
educação das crianças, mas que ao contrário disso deveriam
incentivá-las à autonomia e a criatividade.
Quanto a socialização da criança, à escola com relação às
normas escolares não presta atenção as suas diferenças
individuais, pois classificam-as de acordo com a idade, e em função
disso espera à escola que os alunos, aceitem as normas comuns a
todos os estudantes, assim, sacrificando sua personalidade.
Relativizando a transição família/escola, devem os educadores
compreenderem as dificuldades dessa passagem, face à posição
dessas na família, quando os pais às compreendem em função de sua
personalidade; quando na escola essas devem obedecer normas comuns à
todas as outras crianças.
Gordon Alport (1897-1967), diferenciou-se de Freud e de outros
pós-freudianos, por sua vida familiar que foi cheia de afeição e
confiança, e também por nunca ter sido psicanalisado e tampouco
praticou privadamente à psicanalise, seus estudos foram de cunho
acadêmico.
Comportamento expressivo, isto é, as expressões faciais, inflexões
vocais, gestos e maneiras de agir, seriam vistos como indicadores de
personalidade, resultado de sua mais notável pesquisa. Desenvolveu
também, testes psicológicos e o Estudo de Valores, esses utilizados
na avaliação de pesquisas, no aconselhamento e na seleção de
pessoal.
Impulsionado pela suspeita de que a psicanálise desmerecia o estudo
do consciente, levou-o à construir uma teoria da personalidade
diferente da freudiana, a qual minimizava o papel do inconsciente em
adultos normais, e que esse funcionava mais de forma racional e
consciente, quando discorria que os neuróticos é quem seriam
influenciados pelo inconsciente mais significativamente.
Argumentava que somos muito mais influenciados pelas experiências
presentes e pela esperança no futuro, e não que as experiências
infantis, gerassem os conflitos na idade adulta.
Acreditava que o estudo da personalidade, deveria ocorrer com
adultos normais e não em neuróticos, e que não haveriam
semelhanças entre esses, sendo assim, defendia que não haveriam
leis universais que fossem aplicadas a todos.
Com relação à personalidade, dizia que essa nos sujeitos é
aberta, isto é, recebe e influencia. Defendia que a personalidade é
o que a pessoa realmente é, independentemente como os outros a
percebam, e que essa muda com o tempo, e seu comportamento muda de
acordo com a situação em que o sujeito se encontra.
Interpretava o “eu”, como aquilo próprio da pessoa, aquilo que
pertence a nós mesmos, aquilo que nos faz diferentes dos outros: o
propium. Defendia, que o
propium, através de
sete estágios, que estão entre a infância e adolescência, e que
esses são movidos de acordo com relacionamentos sociais,
principalmente com a mãe e não psicossociais, contrariamente ao que
defendia Freud. Os estágios do proprium, e
seus aspectos funcionais, seriam: percepção do corpo,
auto-identidade, valorização do eu e extensão do eu, atividade
racional, auto-imagem, esforços do eu e a função do conhecer.
Henry Murray (1893-1988)
Freudiano, criou um sistema chamado Personologia, não clinicou, e
investigou os sujeitos ditos normais; em Jung, acreditava que o
inconsciente poderia fornecer respostas aos problemas da vida.
Estabeleceu um programa ao escritório hoje denominado CIA, quando
observava os candidatos em situações concretas de tensão, servindo
também esse estudo na seleção de candidatos à cargos executivos
ao ingresso na iniciativa privada e/ou governamentais.
Concordava com Freud, quanto ao desenvolvimento da personalidade,
que ocorreria por estágios psicossexuais, que os classificava da
seguinte maneira: existência segura no interior do útero; jubilo
sensual da criança no ato de sugar; prazer resultante da defecção;
prazer no ato de urinar e prazeres genitais.
A teoria de Murray é embasada na motivação do ser humano e pela
classificação de suas necessidades, que para ele envolvem uma força
química no cérebro que organiza o funcionamento intelectual e
perceptivo, ainda para ele, as necessidades humanas só podem ser
reduzidas pela satisfação dessas necessidades, quando o organismo
encontra-se sobre tensão.
Para Henry Murray, a necessidade decide formas comportamentais,
sendo o impulso, essa forma. Criou uma verdadeira taxionomia da
necessidade, através de supostas vinte necessidades, que segundo
Hall e Lindzey, podem ser: necessidade de realização, humilhação,
afiliação, agressão, autonomia, defesa, deferência, necessidade
física e psíquica de auto-defesa, exibição, altruísmo, ordem,
entretenimento, rejeição, sensitividade, sexo, apoio e compreensão.
Erik Erikson (1902 – 1994)
Ampliou a teoria do desenvolvimento de Freud, sobre as implicações
sociais e psicológicas que abrange os anos adultos, pois segundo
Erikson, a personalidade se forma por estágios ao decorrer da vida,
e a cada estágio o indivíduo passa por conflitos que estão sempre
presentes na vida, conflitos esses que deverá enfrentar e resolver,
sendo que há sempre uma solução positiva ou negativa quanto à
resolução de cada problema e discorre que a solução de cada
conflito, depende da solução dos anteriores que podem ser reparados
em estágios posteriores.
Para Erikson, todos os humanos tem as mesmas necessidades básicas,
e que a sociedade deve tentar satisfazê-las, diante disso, propõe
uma cultura psicossocial do desenvolvimento.
Quanto a esses estágios, ele enumera como as oito idades do homem,
quais sejam: Confiança básica versus desconfiança básica;
Autonomia versus vergonha/dúvida; Iniciativa versos culpa; Esforço
versus inferioridade; Identidade versus confusão de papéis;
Identidade versus isolamento; Produtividade versus estagnação;
Integridade do Ego versus desespero.
Quanto às contribuições à educação, ele discorre quanto aos
anos da Pré-escola, quando cita que as crianças passam pelo
conflito entre confiança e desconfiança; vergonha e dúvida, e que
no período de vida do terceiro ao quarto ano, podem ser
desenvolvidos nesses à autonomia e ao contrário pode acontecer que
elas venham à desenvolver sentimentos de culpa, quando os pais forem
impacientes e punitivos.
Quanto ao período escolar, referentes às primeiras séries do
Ensino Fundamental, à criança passa pelo estágio Esforço versus
inferioridade, que segundo Woolfolk (2000), aconteceria a relação
entre a perseverança e o prazer de uma atividade completada, quando
sugere ações no sentido de encorajar os alunos a não desenvolverem
sentimentos de inferioridade e orienta também ações no sentido
dessas conseguirem diligência em suas atividade.
Com relação à adolescência, período em que o
indivíduo desenvolve uma identidade, esse passa pelo conflito entre
identidade versus confusão de papéis que pode ocorrer, quando não
conseguem integrar papeis e escolhas com relação à trabalho, a
valores, ideologias e compromissos com pessoas e ideias.
Jacques Lacan (1901 – 1981), ingressa na medicina em
1919, defende a tese: Da psicose paranoica em suas relações com
a personalidade em 1932. Em 1936, apresenta a comunicação
científica o Estádio do Espelho1:”...transformação
produzida no sujeito quando ele assume uma imagem...”. Sua
técnica de sessões curtas, gera controvérsias na sociedade
psicanalítica, quando apresentada em 1951. Em 1953, realiza
conferências, destacando-se: “O real, o simbólico e o
imaginário” e “Função e
campo da palavra e da linguagem em Psicanálise”.
Lacan volta à Freud, quando redefini o vocabulário
psicanalítico, pois Lacan buscou na língua sua teoria sobre o
inconsciente2.
Para Lacan, o desenvolvimento do ser humano é pontuado
por identificação de ideias, em que são inscritos o imaginário,
que envolve uma angústia característica, chamada de estado de
desamparo.
A constituição do Eu, dá-se num tempo anterior ao
estádio do espelho, no qual a criança vivencia seu corpo como algo
disperso, fragmentado.
O estádio do espelho, acontece sobre uma experiência
de identificação, quando à criança conquista a imagem do próprio
corpo, entre os seis e dezoito meses de idade, sendo que essa
conquista se refere ao reconhecimento de sua imagem e ao interessa
por ela, o infante passa a se interessar por ela.
Segundo a autora, Lacan estabelece dois sujeitos, o do
inconsciente e o da linguagem, sendo que o primeiro esta ligado ao
desejo e o segundo que fala, sendo que através da fala, segundo
Lacan, é que se desenvolve o desejo pela palavra, surgindo então
como simbolismo.
Orienta a autora em lacan, que como educadores devemos
despertar o desejo de conhecer os outros, a nós mesmos e o
conhecimento científico, pois assim construímos novos conhecimentos
através dos desejos, e da superação de limites.
Maud Manonni ( 1923-1998)
Propôs a anti-psiquiatria, uma vez que o tratamento
pela psicanálise clássica de crianças psicóticas e/ou autistas,
não apresentariam resultados favoráveis quanto ao processo
educacional.
Para Manonni, a psicanálise era ineficiente nas
escolas, pois através da transmissão de processos psicanalíticos
aos docentes, esses muitas vezes poderiam dificultar o
desenvolvimento pedagógico das crianças. Mas, a despeito desse
pensamento em Manonni, princípios e conceitos psicanalíticos nas
escolas são constantes, tanto na formação, quanto em atividades
docentes.
Em
Manonni, alguns princípios psicanalíticos, relevantes a ação
pedagógica junto a crianças com transtorno global do
desenvolvimento: da alternância, isto é,
quando a criança deveria ser exposta a diversas mudanças de lugares
em sua vida cotidiana. No Brasil, esse princípio é aplicado na
Pré-Escola Terapêutica da Vida, vinculada à USP; troca
intercultural: diversidade de culturas, posturas, histórias
provindas de estagiários e modo de análise individual das crianças,
que deveria acontecer,
fora da Escola, para não ocorrer confusão quanto ao analista fazer
parte ou não, dessa instituição, pois esse poderia desconsiderar
as questões pedagógicas presentes em conflitos das crianças.
REFERÊNCIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Centro de
Educação. Psicologia da Educação II. Santa Maria, 2005. Unidade
C, P 29-60.
1http://www.bsfreud.com/jlestadioespelho.html
2http://revistaescola.abril.com.br/formacao/analista-linguagem-423050.shtml
Grandes linhas da Sociologia e da Filosofia da educção
QUADRO-RESUMO
Karl Marx (1818-1883)
Filósofo, economista. Seu
pensamento desenvolveu-se como uma crítica à filosofia clássica,
que para ele não atingia a origem das questões políticas,
econômicas e sociais, que estariam na base material da sociedade.
Criou o socialismo
científico, que descreve a teoria sócio-politica- econômica.
Questões políticas, econômicas e sociais, seriam a base
material da sociedade. Crítica à educação, ao ensino e à
qualificação profissional burguesa. Ciência a serviço do
capital. Processo de alienação resultante do processo de
trabalho industrial e aparelhamento burguês da escola.
Concepção de instrução em
Marx: Educação intelectual, corporal e tecnológica.
Principais conceitos:
Acumulação, Excedente,Mais-valia, Luta de classes, Materialismo
histórico e dialético.
Quanto à educação: Para
Marx não existia educação em geral. Conforme o conteúdo, essa
pode ser para a alienação ou emancipação. Orientou uma
educação comunista, que seria baseada na formação integral do
homem, superação da monotecnia pela politecnia.
Defendia uma educação pública
e gratuita de todas as crianças, e uma combinação da educação
com a produção material.
Diferenciou-se dos chamados
socialistas utópicos por defender praticas políticas para o
processo revolucionário, para a destruição da sociedade
capitalista e para a construção de uma sociedade sem classes: o
socialismo.
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Émile Durkhein (1858-1917)
Social democrata. Pensava
que os indivíduos são o produto de forças sociais complexas e
não podem ser entendidos fora do contexto social em que vivem.
Dizia que em cada alunos há dois seres inseparáveis, mas
distintos. Acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo
processo educativo. Defendeu o ensino público e laico.
Criou os conceitos:
Consciência coletiva. Normal e patológico. Fatos sociais.
Coerção social. Concepção funcionalista: as consciências
individuais são formadas pela sociedade. Defendia a Defendia a
autoridade do professor, quando sugeria que a ação educativa,
funcionasse de forma normativa.
Educação é socialização,
isto é, para Durkhein à educação seria o processo pelo qual
aprendemos a ser membros da sociedade.
Seus alunos eram, sobretudo,
professores do ensino primário.
Explorou os campos da educação
moral, psicologia da criança, história das doutrinas
pedagógicas.
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Max Weber (1864-1920)
Social democrata. Discorria
que, a sociedade era excessivamente racional, que essa a seria o
ponto fraco da sociedade capitalista.
Relações associativas: A
associação social quando assume a forma de uma relação
associativa, constituí uma corporação. Orientava que , quando
as sociedades são submetidas a um planejamento prévio, isso
poderia implicar em perda de liberdade.
A educação pressupõe uma
associação entre os indivíduos.
Vê educação como um
cultivo do saber, para racionalizar a burocracia, para despertar o
carisma, educação e religião, universidade, ensino jurídico,
educação militar, aprendizagem no trabalho e especialização
profissional, entre outros temas.
A educação seria um fator
de estratificação social, mas que seria um elemento importante
por favorecer o êxito do indivíduo na seleção social.
Constatou que determinadas formas de educação tende a criar
profissões qualificadas, pois qualquer atividade que não
contribuísse para a realização de objetivos pretendidos, será
descartada como inútil, segundo FERREIRA (1995).
Dizia que a educação para o
cultivo do saber, a educação racional para a burocracia e a
educação carismática contribuiriam para que os indivíduos
desempenhassem papéis sociais diferenciados.
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Pierre Bourdieu (1930-2002)
Sociólogo francês. Em
Durkhein, mistura outras correntes de intelectuais, para
demonstrar à ação do sistema sobre práticas educacionais, por
aí desenvolvendo criticas ao à instituição escolar, quando que
a escola é totalmente dependente em relação à sociedade em que
esta inserida, e que esta ao invés de democratizar, reproduz as
diferenças sociais, assim perpetuando o status da burguesia, logo
à escola é discriminadora e repressiva, pois reproduz os
privilégios existentes na sociedade, beneficiando os alunos
socialmente favorecidos.
Bourdieu, também
enfatiza que trata-se de uma ilusão a chamada autonomia escolar,
pois essa é marcada pelo sistema social em que esta inserida.
Criou o conceito habitus,
que seriam os hábitos
inculcados desde a infância nas crianças, começando pela
família e depois passando pela escola. Pois como a escola tende a
reproduzir os hábitos das famílias privilegiadas, as crianças
das classes populares, acabam quase sempre desorientadas, diante
das diferenças entre suas famílias e escola que reproduz hábitos
de famílias burguesas.
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Antônio Gramsci (1891-1937)
Marxista. Critico do
marxismo oficial, que segundo ele impedia a prática
revolucionária, através da petrificação da teoria. Sugere a
superação da escola reprodutora das estruturas sociais.
Segundo Gramsci, a escola
burguesa, além de formar seus quadros intelectuais, não se
constrange em cooptar as melhores cabeças das classes populares.
Defende a ideia dos intelectuais das classes populares continuarem
organicamente vinculados à sua classe. Democratização concreta
do saber e da cultura.
Cria os conceitos de
hegemonia, que aconteceria, quando seus intelectuais elaboram um
sistema convincente de ideias, essa classe pode exercer também a
dominação pelo consenso, pela persuasão.
Contra-hegemonia: cabe ao
intelectual orgânico das classes populares, elaborar critica e e
coerentemente, a experiência proletária com a classe dominada.
A escola é o espaço onde o
intelectual é formado.
Defende uma escola unitária,
para superar a dicotomia entre trabalho intelectual e trabalho
manual, ou entre cultura erudita e cultura popular.
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Karl Mannheim (1893-1947)
Sociólogo alemão,
social-democrata. Discípulo de Max Weber. Foi um dos primeiros
teóricos da sociologia da educação. O homem é modelado pela
sociedade em que vive.
As classes não educadas e
não informadas, significariam um perigo bem maior para a
manutenção da ordem democrática.
A educação, seriam
técnicas para influir na conduta humana e como meio de conduta
social, à fim de recuperar os ideais democráticos, à sua época,
democracia essa fustigada pelo nazismo, pelos socialismo ou pelo
comunismo. Para ele, os jovens através da sociologia, podiam
serem impedidos de servirem de massa de manobra na mão de
governantes.
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Herbet Spencer (1820-1903)
Filósofo e sociólogo, com
Darwin, foi responsável pela teoria da evolução, que defendiam
a ideia da sobrevivência do mais apto.
A Teoria da evolução
aplica-se também às condições de evolução social. Através
da evolução, as sociedades desenvolvem estruturas
especializadas, para representar função especializadas.
Sua concepção educacional
fundamenta-se no contexto da ciência, dado que produziu muitas
teorias científicas.
Destaca a importância da
observação dos fatos e não a abstração e o ensino de
princípios para a construção do conhecimento. Critica à ordem
de ensino de conhecimento, no ensino tradicional, que parte de
generalizações, de abstrações e não de vivência do educando.
Segundo MENDONÇA (2013),
criou sete princípios dirigentes da educação intelectual:
O primeiro, estabelece que
a educação, deve partir do simples para o complexo;
O
segundo: diz respeito ao desenvolvimento do espírito, quando
caminha-se do indefinido para o definido;
Terceiro: pode ser uma
continuidade do primeiro, quando Spencer, diz que as lições
devem começar pelo concreto e terminar no abstrato;
No quarto, enfatiza a
importância social, no fortalecimento da civilização. Sugere a
harmonização da educação das crianças;
O quinto princípio
enfatiza o caminho nos diversos campos do conhecimento, ou seja do
empírico para o racional.
No sexto princípio, diz
que a criança deve ser a própria criança deve ser a construtora
de seu conhecimento;
No sétimo preocupa-se
quanto à aceitação por parte do alunos, quanto ao conhecimento
apresentado.
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Fernando de Azevedo (1894-1974)
Marxista. Professor,
sociólogo brasileiro. Pensava também que, as ideias que circulam
numa sociedade são condicionadas pelo modo de produção.
Contribuiu, na reforma da
educação brasileira, em O Manifesto dos pioneiros da educação
nova (1932); na obra A Cultura Brasileira
(1963) e escreveu Sociologia Educacional (1951). Participou
do planejamento à fundação da Universidade de São Paulo.
A classe que dispõe dos
meios de produção controla a divulgação do conhecimento.
Humanista, que segundo
Nelson Piletti (1994), em suas palavras: “não esta na
matéria que ensinamos (seja qual for, letras ou ciências) mas no
ensino que nos anima no ensino de qualquer disciplina e na maneira
de ensiná-la”.
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Louis Althusser (1918-1990)
Filósofo marxista,
materialista dialético, essa sendo uma posição filosófica que
considera a matéria como única realidade. Estruturalista, isto
é, por isso considerava a ciência, como produção do
conhecimento. Chegou a propor uma teoria do processo de produção
do conhecimento. Frente a perspectiva estruturalista, combateu o
humanismo marxista e o marxismo-leninismo.
Aparelhos ideológicos do
Estado: escola (sistema de diferentes escolas públicas e
privadas), igreja (sistema de diferentes igrejas), familiar,
jurídico, político (sistema polítoco, formado por diferentes
partidos), sindical, informação (imprensa, rádio, televisão,
etc), cultural (Letras, Belas-artes, desportos, etc). Aparelhos
ideológicos esses, que tem a função de disseminar uma
determinada ideologia, a da classe dominante, a fim de assegurar
seu status quo, e que
esses aparelhos funcionam pela violência, mesmo quando de forma
não física.
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Diferentes abordagens quanto a deficiência mental.
Deficiência mental
no passado
Era considerada uma
doença – a oligofrenia - , por esse viés o atraso mental
caracterizava-se como:
- limitação nas aquisições dos conhecimentos escolares, sociais e da vida diária;
- ritmo mais lento de desenvolvimento cognitivo;
- incapacidade, de aquisição das funções mentais superiores.
Enfoque
psicométrico
Pretendia a seu tempo,
medir a capacidade geral , ou às aptidões especificas através dos
conceitos de idade mental e do quociente de inteligência.
Na psicometria, as
qualidades dos atributos intelectuais eram imutáveis e seria
possível a mensuração exata desses atributos.
Mas os testes são uma
amostragem de resultados não conseguidos pelos indivíduos, mas não
discutem características e mecanismos do psiquismo do sujeito, e não
expõem suas necessidades, processos e recursos necessários à
aprendizagem dos sujeitos com essa deficiência.
A DM, no enfoque
psicométrico, refere-se ao insucesso do sujeito nas respostas à
testes, sendo que por aí, os indivíduos não apresentariam aptidões
de abstração e generalização, o pode ter levado os sujeitos à
serem isolados e tratados em classes e escolas especiais.
Concepção
evolutiva
Ênfase da maturação
orgânica, que se daria em ritmo lento, mas contínuo, mas esse
enfoque não reconhece o desenvolvimento incompleto na deficiência
mental.
Abordagem
comportamental
A DM, é considerada
como conduta atrasada, através da investigação e tratamento dos
aspectos observáveis dos baixos rendimentos dos indivíduos. Mas
por esse enfoque a conduta do indivíduo pode ser modificada pelo
professor, por discutir a história genética e adaptativa do DM.
Vertente
construtivista
Pelas contribuições
de Vygotsky e Piaget, entre outros, é a vertente mais aceita nas
últimas décadas.
Enfoque
piagetiano
Implicações
pedagógicas da Epistemologia Genética
- Favorece a adaptação curricular as características próprias do portador de DM;
- Catalisação da oscilação patológica (?), através de situações-problema, para ensejar o progresso cognitivo.
Abordagem
vygotskyana
Nessa abordagem,
segundo as pesquisadoras, o ensino – mediado – promoveria um
aprimoramento da performance cognitiva do sujeito DM, através da
fomentação de habilidades metacognitivas de auto-controle e
auto-regulação de suas ações.
Reflexões sobre Deficiência Mental
- Que reflexões fazem os autores do texto complementar (Deficiência Mental: o que dizem os manuais diagnósticos?) no item “Possíveis leituras dos manuais diagnósticos e seus efeitos na escolarização”?
- Os autores fazem uma critica quanto ao diagnósticos classificatórios na modernidade, quando esses determinariam as possibilidades da existência dos sujeitos, tentam uma previsibilidade, quando por exemplo, o discurso é: “suas qualidades acadêmicas provavelmente não progredirão além do nível da segunda série.”Esta suposta previsibilidade pode permitir explicações simples, lineares, causais, reducionistas: “...não aprende por que é deficiente mental...”Na escola, a objetividade, previsibilidade, controlabilidade de relações, são comuns, isto é, existe uma necessidade diagnóstica e classificatória, buscam-se diferentes categorizações, explicações sobre o modo de ser do sujeito, mas com esse já classificado, como inteligente, adaptado, socializado, etc: representações homogêneas, que impedem percepções sobre as especifidades dos sujeitos, assim impedindo também a construção de experiências singulares. Essas descrições de comportamento, constrói e delimita práticas, pressupondo um aluno reduzido a um quadro de manifestações comportamentais (um sujeito fantasma), por desconsiderar a participação concreta deste do aprender de si mesmo.Problematizam os autores e reconhecem o uso dos diagnósticos na construção das práticas pedagógicas, impulsionados pelas contribuições psicométricas, que podem determinar a organização dos serviços de educação especial, principalmente ao encaminhamento de crianças com histórico de fracasso escolar, para classes e escolas especiais.
- Quais estratégias pedagógicas poderiam ser pensadas para o trabalho pedagógico com alunos com deficiência intelectual?Proporcionar as crianças um ensino individualizado e adequado às suas necessidades;Não utilizar-se de métodos expositivos, mas através de interações;Utilizar-se de processos hierarquizados (ordenação), sistemáticos (organizados) e intensivos de aprendizagem;Não deve ser usada apenas a palavra como recurso, devem ser utilizados projetos, gravadores, jogos, fichas de trabalho e estratégias educacionais, como puzzles (quebra-cabeça), materiais de composição e de construção, exploração de materiais de aprendizagem, cartões e fichas coloridas, quadros magnéticos, lotos e dominós simbólicos, blocos lógicos e discriminativos, etc.Para memorização de séries de palavras podem ser ser empregados cartões com figuras.(VYGOTSKY e LURIA).
Causas da deficiência intelectual
Prováveis causas da deficiência intelectual
Fatores
pré-natais
São
aqueles fatores causais determinantes
ou
predisponentes que ocorrem antes e/ou durante a gravidez na
mulher.
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Fatores
pré-concepcionais:
1
– Sócio-econômicos.
2
– Biológicos.
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Fatores
congênitos:
1
– Aberrações cromossômicas;
2
– Alterações gênicas;
3
– Mal formações cerebrais.
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Fatores
da gravidez:
1
– Infecções intra-uterinas:
2
– Drogas teratógenas: medicamentos e agrotóxicos.
3
– Outras condições: Radiações, traumatismos, Má nutrição
materna.
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Fatores
perinatais ou neo-natal
São
aqueles que compreende do nascimento até os 28 dias de idade.
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I
– Anóxia: privação total de oxigênio na célula.
II
– Hipóxia: diminuição acentuada do oxigênio na célula.
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II
– Prematuridade: o bebê que tem idade gestacional de menos de
37 semanas.
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III
– Hiperbilirrubinemias: aumento dos níveis de bilirrubina no
sangue, produzindo icterícia (má funcionamento do sistema
biliar). Ainda a incompatibilidade Rh, infecções,
hipotireoidismo, entre outras.
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Fatores
pós-natais
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I
– Infecções no sistema nervoso: meningite.
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II
– Outras condições:
2.1
- Intoxicações exógenas:
Provocadas
por chumbo e óxidos de carbono.
2.2
– Traumatismos cranianos:
Relacionados
a acidentes domésticos ou de trânsito ou agressão pelos
adultos. Sendo mais graves aquelas sequelas na área
psicológica, quando resultante de agressões por parte dos pais
e familiares mais próximos.
2.3
– Subnutrição e privação sócio-econômicas (ambientais):
Provêm
de famílias de baixo nível cultural ou sócio-econômico.
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DO SUJEITO ILUMINISMO PARA O PÓS-MODERNO (HAAL, 2000)
O primeiro avanço
Refere-se às
tradições de pensamento marxista, quando esse pensava que os homens
fariam sua história, mas segundo condições que lhes fossem
oportunizadas, ideia discordada por alguns estudiosos, que defendiam
que os indivíduos não poderiam ser o agente de sua própria
história, uma vez que dependeriam de outros, utilizando-se de
materiais e culturas de outras gerações.
O segundo
descentramento
Estaria em Freud, na
descoberta do inconsciente, que segundo sua teoria nossa identidade,
sexualidade e nosso desejos seriam constituídas com base em
processos psíquicos e simbólicos do inconsciente, que este
funcionaria com uma lógica diferente da lógica da Razão.
O terceiro
descentramento
Em Saussure, quando
discorre que nós não somos os autores das afirmações que fazemos,
mas que através da língua produzimos significados através das
regras da língua e de nossa cultura.
O quarto descentramento
Em Foucalt, a
vigilância estaria em disciplinar as populações modernas, através
de oficinas, quartéis, escolas, prisões, hospitais...
Para Foucalt, o
objetivo dessa vigilância, é de manter a vida, as atividades, o
trabalho e o lazer dos indivíduos sob uma disciplina.
O quinto avanço
O feminismo como uma
critica social, quando esse construiu uma ampla contestação
política, politizou a subjetividade, a identidade como um processo
de identificação...
ENTREVISTA ABERTA SOBRE CAMPANHA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Imagine
um “entrevistado virtual” a quem você exibe o vídeo localizado
em
Elabore
uma entrevista utilizando o roteiro disponível no ambiente.
ENTREVISTA
ABERTA SOBRE CAMPANHA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
DADOS DE
IDENTIFICAÇÃO
- NOME: Maria de Jesus
- DATA DE NASCIMENTO: 28 de outubro de 1960.
- FORMAÇÃO PROFISSIONAL: Professora do Ensino Básico.
TEMA: Vídeo
campanha da pessoa com deficiência.
ENTREVISTA
- Quais os tipos de pessoas com deficiências você observou no vídeo?
- O que você observou quanto à espaços, meios, aparatos destinados às pessoas ditas normais?
- Caso não existissem aparatos de acessibilidade, que garantissem seu acesso à ambientes que costuma frequentar, qual poderia ser sua reação?
- Diante de tal situação quais seriam suas propostas, para sua inclusão no cenário proposto, como por exemplo no caso da rampa, que em dia de chuva fica escorregadia?
- De acordo com o vídeo, como você reagiria numa biblioteca com livros escritos somente em Braille?
- Como você pensa que reagiria, quando atendida em um estabelecimento público, se os atendentes fossem pessoas surdo-mudas?
- O que você faria para garantir o direito das pessoas ditas normais?
domingo, 12 de outubro de 2014
Sobre o multiculturalismo
O multiculturalismo falseia na busca por levantar bandeiras contra a homogenização, quando tenta tratar todas as culturas por um padrão universal, considerando as diferenças como identidades fechadas (indígenas, afro-descentes, surdos, etc), assim, excluindo possibilidades de produção de identidades plurais, por esse viés pode tornar-se conservador.
O paradoxo entre o multiculturalismo e diferença, pode significar apenas à criação ou o incremento de políticas, quando os indivíduos (os outros), são meramente, incorporados, convocados para serem consumidos e/ou consumirem, e o tipo de violência imposta a esses outros, para que vivam essa ilusão de aceitos, pode ser exemplificada “do andar na moda”. O diferente é aceito quando é normalizado, ou quando pode ser incluído através de políticas.
Metodologia científica: Exploração de temas
TEMAS
- Conhecimentos prévios dos alunos surdos fluentes em libras referentes à linguagem algébrica no Ensino Médio.
- Contribuições da neurociências para a educação matemática de uma pessoa com necessidades educativas especiais intelectivas.
- Ensino Médio da cidade de João Pessoa com Deficiência Visual sobre as Grafias Química e Matemática Braille.
- Os alunos surdos e a matemática: Um projeto de intervenção em Geometria.
- Do giro ao ângulo: uma experiência com alunos surdos bilíngues.
- Ensino de geometria para alunos para alunos com deficiência visual: Análise de uma proposta de ensino envolvendo o uso de materiais manipulativos e a expressão oral e escrita.
- O aluno surdo, um cidadão bilíngue: Um olhar para a aprendizagem da geometria.
- O ensino de matemática na educação inclusiva de alunos que participam de uma sala de recursos multifuncionais.
- A visualização no ensino de matemática: Uma experiência com alunos surdos.
- A atuação do professor de matemática frente a uma sala de aula inclusiva com alunos cegos.
PALAVRAS
RECORRENTES
Matemática,
surdos, intervenção, estratégias, dificuldades.
Entrevista científica
Entrevistas
cientificas
Orientações
de Bourdieu (1999), para a realização de entrevistas científicas.
Segundo
Pierre Bourdieu, o pesquisador pode seguir qualquer método, desde
que aplicados com rigor, assim o autor aconselha:
- escolher pessoas conhecidas;
- o pesquisador deve falar a mesma língua do pesquisa, com relação à níveis culturais, com a finalidade de diminuir a violência simbólica, que pode ser realizada através dele mesmo;
- o próprio pesquisador deve efetuar a tarefa e não valer-se de pesquisadores ocasionais, nas palavras de Bourdieu;
- o entrevistador deve demonstrar ao entrevistado que esta entendendo o dito, enviando sinais de estímulo, de agradecimento de incentivo, através de gestos, olhares, etc, nesse sentido;
- o pesquisador deve intervir o mínimo possível, para evitar que o entrevistado perca o foco do assunto abordado;
- observa o autor, que o pesquisado deve sentir-se à vontade para falar de sua vida e de seus problemas, sendo que dessa forma, pode-se obter respostas inesperadas, pois o entrevistador estará convivendo com sentimentos, fragilidades pessoais do entrevistado
- quanto ao relatório de pesquisa, esse deve situar o entrevistado com relação ao espaço e condição social em que vive o sujeito, e ter o cuidado de que se faça entender quando seu trabalho foi lido por alguém;
- Importante que o pesquisador, saiba “ler” pelas entrelinhas o que o entrevistado fala, pois esse pode tentar passar uma imagem diferente dele mesmo e das circunstâncias do meio em que vive;
- a presença de um gravador nem sempre pode ser positiva, pois pode causar constrangimento àquele que esta sendo entrevistado, podendo esse ainda assumir um papel diferente, tentando agradar o entrevistador;
- o informante deve ficar a vontade, para que intento da pesquisa seja mais eficaz;
- o entrevistador deve dominar o tema da pesquisa e seguir com firmeza o roteiro preparado para a tarefa, deve buscar fazer perguntas claras, à fim de evitar dúvidas quanto aos questionamentos que venha a fazer, assim pode proporcionar ao entrevistado que esse responda também com clareza às questões
- para Bourdieu (1999), o pesquisador deve procurar ser o mais fidedigno quando transcrever, as falas do entrevistado, uma vez que esse o entrevistado pode estar exprimindo sentimentos
- o autor orienta que a transcrição da entrevista seja feita pelo próprio pesquisador, pois esse é quem pode se colocar no lugar do outro, uma vez que o ponto de vista do outro, também lhe diz respeito.
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