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domingo, 28 de setembro de 2014
DISSIDENTES DA TEORIA PSICANALIÍCA DE SIGMUNDO FREUD
Sinteticamente
discorremos sobre as discordâncias de Carl Jung, Alfred Adler e
Karen Horney, quanto a Teoria da psicanálise de Sigmundo Freud, e
suas possíveis contribuições à educação.
Observou-se
que para os autores anteriormente elencados, que esses diferiam de
Freud quanto ao caráter psicossexual que esse defendia, resguardando
que o aparelho psíquico também constituía-se pelas experiências
de vida dos indivíduos.
Jung
(1875-1961), passou a divergir de Freud, quanto ao papel do libido à
personalidade dos sujeitos, que limitava o sexo em suas teorias,
quando em 1912 escrevia o livro A Psicologia do Inconsciente,
sustentando que o libido seria uma energia vital em um ser, sendo o
sexo uma de suas variáveis, em um período da vida de um indivíduo.
Jung,
ainda discordava de Freud quando defendia que somos forjados por
nossas expectativas, objetivos futuros e que os indivíduos não
seriam reféns de sua vida inicial, pois os comportamentos humanos
transformavam-se durante à existência dos homens, quando Freud
defendia que os sujeitos eram “prisioneiros” de acontecimentos da
infância.
Adler
(1870-1937), também como Jung, passa a discordar de Freud, quanto à
formação da personalidade, postulando que a conduta neurótica,
pode ser o excesso da valorização do sentimento de inferioridade.
Nomeou
suas praticas em psicanalise de psicologia individual, voltada para
aspectos sociais, como esses sendo a causa do comportamento humano e
não somente por questões biológicas do aparelho humano. Dizia que
para entender a personalidade de uma pessoa, deveriam ser
consideradas as relações sociais e o modo de vida dos sujeitos, e
que esse interesse social desenvolvido na infância, poderia ser um
meio de conseguir conquistas pessoais e sociais.
Valorizava
como Freud os anos iniciais de vida dos indivíduos, mas discordava
quanto a ênfase dada por Sigmund Freud, quanto a valorização dos
aspectos biológicos sobre aspectos sociais, e que o sexo não
determinava a personalidade dos sujeitos, e defendia Adler que os
sentimentos de inferioridade é que impeliam os indivíduos em
avanços comportamentais.
Para
Adler a família, seria responsável pelo desenvolvimento das
crianças com deficiências, que necessitariam de muita compreensão
e compensações para transformarem suas necessidades em forças.
Mas
Adler, pontuava que crianças podiam tornarem-se egocêntricas, que
não desenvolveriam interesse pelo seu meio social, esperando que os
outros cedam aos seus desejos quando estimuladas em demasia pelos
pais. Alertava que essas também poderiam2
voltar-se à sociedade, na forma de vingança quando por falta de
cuidados e desatenção pela família. Segundo Alfred Adler, as
pessoas podem determinar seu futuro, através de seu – self
criativo -, não dependendo assim de experiências passadas. Também
defendeu que a ordem de nascimento das crianças atuariam em suas
personalidades, ou seja que essa ordem poderia resultar em diferentes
personalidades.
Karen
Horney (1885-1952), também discordava de Freud quanto à que forças
biológicas, que fatores sexuais, que a libido fossem determinantes
na formação da estrutura da da personalidade dos indivíduos, mas
aceitava em Freud, à motivação inconsciente, isto é, que os
motivos emocionais não racionais, poderiam influenciar na
personalidade dos indivíduos.
Horney,
não concordava com Freud, quanto às motivações que mulheres
nutrissem fossem em função da inveja do pênis, contrariamente
afirmava que homens motivavam-se pela inveja do útero, que os não
capacitavam à geração de filhos, e por isso, depreciavam e
diminuíam às mulheres, assim negando ao sexo oposto direitos iguais
e oportunidades de participação na sociedade.
De
sua vida de criança, pode ter construído sua teoria, de que a
ansiedade ou necessidade básica, geram insegurança nas crianças,
como por exemplo: dominações, indiferenças, comportamentos
imprevisíveis, desrespeito às suas necessidades básicas entre
outas podem afetar crianças que passam por essas experiências,
acarretando ansiedades.
Contrariamente
à Freud, que defendia os instintos, como forças motivadoras, Karen
Horney, defendia que o comportamento das pessoas era motivado pela
necessidade de segurança, de proteção e da libertação do medo,
como acontece com os bebês.
Dava
atenção ao comportamento dos pais, quanto à criança em
crescimento, e que tudo dependia de fatores ambientais, sociais e
culturais das famílias e não em fatores biológicos como pensava
Freud.
Horney
postulou que o indivíduo para encontrar soluções à seus
problemas, desenvolve necessidades neuróticas – comportamento fixo
da personalidade – como por exemplo: necessidade neurótica de
afeto ou aprovação, de um parceiro, de círculos estreitos de vida,
de poder, de explorar os outros, de prestígio, de ambição, e
outros, elencados por Horney, como sendo dez necessidades neuróticas
humanas.
Bibliografia
UNIVERSIDADE
FEDERA DE SANTA MARIA. Psicologia da Educação II.
Pró-Reitoria de Graduação. Centro de Educação. Curso de
Graduação a Distância de Educação Especial. Santa Maria, RS,
2005.
História da família na aprendizagem
Família
e escola sempre esperam dos educandos uma resposta objetiva frente
questões pedagógicas, não consideram o estilo de aprendizagem do
filho/aluno, entendem isso, como algo pessoal da criança, mas
segundo a pesquisadora, considerando-se o modo de aprendizagem, isto
é, os métodos que as pessoas usam para aprender alguma coisa1,
esses poderão oportunizar ao educando compreender os diferentes
modos de aprender.
Para
Rubistein (2005), é fundamental conhecer a história de vida do
aprendente, mas como representação simbólica das experiências
passadas, desse e de sua família. Pressupõe à professora que a
história de vida, poderá explicar à formação do estilo de
aprendizagem, que pode ser transmitida por indivíduos que ela
denomina: adultos significativos.
Orienta
Ruth Rubstein, que não basta um processo de intervenção do
professor frente ao aluno com dificuldade de aprendizagem, mas que o
educador deve conhecer à história do sujeito, deve estar atento as
subjetividades desse e de sua família, podendo assim acontecerem
mudanças no aluno frente ao saber e ao conhecimento.
Segundo
a professora, cabe ao educador oferecer meios para que o aluno
aprenda, mas enfatiza que isso poderá acontecer se o sujeito,
decidir-se pela sua mudança.
Quanto à
questão da hiperatividade, pais e professoras não devem valorizar
uma “cura rápida”, através de medicações, pois as mudanças
de comportamento perante a vida, requerem tempo, esforço e dor,
segundo à pesquisadora.
1http://sitededicas.ne10.uol.com.br/art_estilos.htm
A voz do Brasil
Refletindo
sobre iniciativas políticas sobre o uso do rádio, conhecemos a
chamada atualmente VOZ DO BRASIL, que foi criada em 1935, pelo
Presidente Getúlio Vargas sob o nome de HORA DO BRASIL, com a
finalidade de integrar o pais, sendo usada pelo citado Presidente
para divulgar suas ações governamentais, como forma de propaganda
de governo.
Observa-se
que alguns presidentes, além da VOZ DO BRASIL, optaram por outros
programas governamentais, como por exemplo, Conversas ao pé do
rádio – criado por José Sarney; Palavra do Presidente
– no governo de Fernando Henrique Cardoso; Café com o
Presidente, no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
programas radiofônicos de cunho federal. Desconhecemos programas
radiofônicos criados por governos estaduais e municipais, sendo que
geralmente as emissoras de rádio oportunizam a esses mandatários
entrevistas, reportagens, principalmente em crises governamentais.
Porém,
entendemos que normalmente esses programas radiofônicos, sejam
somente informativos ou para que os governantes justifiquem crises em
seus mandatos.
Particularmente,
em raras ocasiões escutei A VOZ DO BRASIL, mas reconheço que este
tipo de programa é importante para que o povo, tenha conhecimento de
problemas e soluções, quando divulgadas pelos governos, até porque
ainda na modernidade, muitas cidades, povoados, somente tem acesso ao
rádio, como único meio de receber informações sobre o pais e o
mundo, além de propiciar aos analfabetos, manterem-se atualizados
sobre notícias de suas comunidades.
Metodologia da pesquisa científica
Abordagem
da pesquisa
A
pesquisa abordará aspectos quantitativos do objeto de estudo, quando
buscaremos realizar tal empreitada em sala de aula com turmas de 8ª
série do nível fundamental, através de uma coleta de dados, de um
objeto de estudo, da interpretação dos resultados, e a possível
generalização ou não dos resultados da pesquisa.
Observa-se
ainda que nesse processo, em alguns momentos utilizaremos métodos da
pesquisa qualitativa, visto à subjetividade dos envolvidos no
trabalho de campo, e tratando-se de uma monografia estaremos
inferindo e discutindo trabalhos de pesquisadores à respeito do
tema.
Os
procedimentos (o método), deverá o indutivo, pois esse tipo de
método, parte do particular, na busca de uma possível generalização
à problemática advinda de coleta de dados particulares, segundo Gil
(2005).
Tipos
de pesquisa
Pesquisa
Social
Conforme
o material Metodologia de Pesquisa Científica do Curso de Mídias na
Educação, a pesquisa social, orienta-nos que existem várias formas
de ver, explicar e interpretar o mundo, sendo assim esse tipo de
pesquisa pode ser adequado ao nosso trabalho investigativo.
Instrumentos de
coleta de dados
Os instrumentos que
buscaremos utilizar na coleta de dados, podem ser: questionários,
entrevistas e observações.
Cronograma
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Mês
Atividades
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1
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2
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3
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4
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5
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6
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7
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8
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9
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10
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1
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Levantamento da literatura
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x
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2
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Montagem do projeto
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3
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Coleta de dados
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x
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x
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4
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Tratamento de dados
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x
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5
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Elaboração do relatório final
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x
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x
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6
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Revisão do texto
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x
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7
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Entrega do trabalho
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x
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x
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Avaliando a interatividade de materiais educacionais
DESIGN
DE UM TELEFONE CELULAR PARA USUÁRIOS IDOSOS.
Observamos que o programa digital sobre design de um telefone celular para usuários idosos, apresenta interatividade linear, arborescente e de criação.
Observamos que o programa digital sobre design de um telefone celular para usuários idosos, apresenta interatividade linear, arborescente e de criação.
A
linear esta presente visto que o material digital, permite pular,
voltar algumas fases, no decorrer da apresentação.
A
interatividade arborescente, ainda pode estar presente por apresentar
botões no software sobre telefones móveis, que
disponibilizam novas possibilidades ao usuário, através dos botões:
Research (pesquisa), Design e Test (teste).
Quanto
a interatividade de criação, o programa digital apresenta um botão,
que mostra uma pesquisa realizada quanto ao tamanho, peso, preço,
etc, de um dispositivo móvel; outro botão, que trata do design do
artefato: disponibiliza opções para que o usuário possa definir
suas preferências quanto à tamanho, cores, teclado, trata de
ergonomia, e um terceiro botão que apresenta resultados da pesquisa,
quanto aos resultados de venda do telefone celular.
Logo,
a mídia digital design de um telefone celular para idosos, apresenta
um ambiente instrucional, para o que indivíduo componha “uma
mensagem textual, gráfica, sonora, etc”, elementos esses que
caraterizam uma interatividade de criação, pois o usuário pode
“manipular objetos componentes para atingir fins específicos”,
que seria compor um novo telefone celular.
Jogos educativos
THE EYEBALLING GAME
Área
do conhecimento: Matemática
Disciplina:
Geometria Plana
Turmas:
8º e 9º anos do nível fundamental.
Objetivos:
Desenvolver a capacidade fazer relações mentais por meio das noções
de medidas, localização, posicionamento, rotação, deslocamento,
escalas e representação, originados pela observação de elementos
visuais1.
O
jogo pode ser realizado no laboratório de informática com internet
e com o plugin flash instalados, apesar de ser apresentado na língua
inglesa, é bastante intuitivo e pode ser traduzido facilmente, pela
apresentação das figuras geométricas.
As
atividades podem ser realizadas em duas horas aulas, e a avaliação
pode ser considerada pelo escore, que o jogo proporciona. Sendo
interessante observar, que o jogador pode refazer os exercícios,
pois o próprio programa digital, reproduz automaticamente a
atividade com pouca pontuação.
1http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.php?id_articulo=6544&id_libro=271
Planejamento de uma atividade utilizando ferramentas colaborativas
Disciplina
-
Matemática
Conteúdo
-
Estudo dos principais produtos notáveis do conteúdo escolar, quais
sejam: Quadrado da soma de dois termos, quadrado da diferença de
dois quadrados, produto da soma pela diferença1.
Público
alvo
-
Alunos das séries finais do nível fundamental.
Objetivos
-
Introdução ao estudo da álgebra no Ensino Fundamental.
Recursos utilizados
-
Correio eletrônico, editor de textos, Google Hangouts.
Desenvolvimento
-
Os alunos deverão construir um blog em: https://www.blogger.com,
sendo que para isso deverão abrir uma conta no Google;
-
O professor deverá orientar os alunos na construção do blog,
através de uma web conferência, via Hangouts/Google, com dias e
horários programados;
-
O professor enviará por correio eletrônico, um material digital,
com o conceito, regras, propriedades e exercícios, sobre o tema:
Produtos Notáveis;
-
Explicações, dúvidas, perguntas e respostas, o professor poderá
realizar com os alunos via Hangouts.
Avaliação
-
A avaliação será em função da realização das atividades dos
alunos.
Referências bibliográficas
Ferramentas
Colaborativas. Disponível
em: http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/curso_le/modulo5_5_2.html.
Acesso em 30 Jun 2014.
1http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31590/000782636.pdf?...1
Consciência vocal
Para
essa atividade realizei duas atividades, com duas turmas do 9º ano:
Na
primeira atividade, solicitei a alguns alunos que fizessem sua
apresentação, conforme orientações da atividade proposta.
Uma
curiosidade dessa primeira atividade, é que um aluno ao se
apresentar, relatou o bairro onde mora em Porto Alegre, conforme
solicitado; mas o engraçado da estória, é que ele outro dia faltou
à realização de um teste de conhecimentos, e tentando justificar
sua falta de que havia “faltado” à aula por ter “perdido” o
horário do ônibus, uma vez que mora em uma cidade da região
metropolitana de Porto Alegre., ou seja, ao gravar sua apresentação,
esqueceu-se e relatou corretamente onde realmente residia.
Na
segunda atividade, solicitei a uma aluna, que apresentasse através
de uma leitura, o conceito de Semelhança de Triângulos, assunto da
matemática escolar, que estava sendo trabalhado no momento com as
turmas.
Observou-se
que os alunos quando solicitados à participarem das atividades,
prontamente apresentaram-se, uma vez que inicialmente pensei que não
gostariam de participar das tarefas.
Realizei
as atividades, pelo uso de um tablet, cujos arquivos foram gravados
no formado de áudio mp4, enviados a minha conta do Google Drive.
Após o envio ao sitio do Google, baixei os arquivos, os quais foram
convertidos para o formato .wav.
Foi
uma experiência bem interessante, ficando evidente, que os alunos
“gostam” de participar de outras atividades, diferentes das
chamadas aulas tradicionais, e empiricamente pressuponho que os
educandos, também apreciam ouvir sua voz.
Tipos de pesquisa
Pesquisa quantitativa
Quantitativo1,
diz respeito a quantidade; que pertence ao âmbito dos valores e/ou
quantidades numéricas, que abarca ou compreende o ato de medir esses
valores e/ou quantidades.
Pesquisa quantitativa, trata de fenômenos simples, recorrentes, que
ocorrem em diferentes locais; é aquela que utiliza a quantificação,
na coleta de informações e no seu tratamento mediante técnicas
estatísticas, tais como: percentual,
média,
desvio-padrão,
entre outros.
Na pesquisa quantitativa os resultados podem ser obtidos e
comprovados pelo número de vezes em que o fenômeno ocorre, a
resposta é obtida de forma numérica exata. Pesquisas fechadas,
isoladas.
Pesquisa qualitativa
Qualitativo2,
que se refere a qualidade, a natureza dos objetos e não a sua
quantidade.
Pesquisa qualitativa, busca entender um fenômeno específico em
profundidade, trabalha com descrições, comparações e
interpretações, trabalha com o subjetivo, trata de fenômenos
complexos e dinâmicos, o pesquisador tem motivações exclusivas
Não pode ser quantificável, como na pesquisa quantitativa, é
menos controlável, valoriza o processo e não apenas o resultado,
abre espaço para interpretações, não é exata, as condições não
podem ser controladas.
É uma pesquisa exploratória, estimula os entrevistados a pensarem
livremente, por isso controlável, mais participativa por parte do
sujeito entrevistado, não generaliza as informações, pesquisa com
pequenos grupos de indivíduos.
Quanto a identificação pessoal, a pesquisa qualitativa, deve ser a
mais indicada, quando de acordo com o texto, pretende-se estudar
fenômenos sociais e não fenômenos da natureza.
1http://www.dicio.com.br/quantitativo/
2http://www.dicio.com.br/qualitativo/
Projeto: Rádio na escola.
Projeto:
Podcast e rádio escolar..
Aluno:
Marco Vargas
Assunto:
Gravação de Podcasts (programa digital de áudio) para
rádio escolar.
Público
alvo: Alunos dos 9º do Ensino Fundamental.
Tema:
Relações sociais no ambiente escolar.
Problema:
Procurar integrar os alunos, no cotidiano escolar, pelo intermédio
de uma rádio web.
Hipótese:
Espera-se que os alunos através dessa mídia, reflitam sobre os
problemas que ocorrem no ambiente escolar, trazendo propostas para
possíveis soluções.
Justificativa:
Com a popularização da internet, e sendo programas radiofônicos
populares, visto o grande interesse dos educandos pela rede mundial
de computadores, pode ser interessante aos alunos participarem de uma
experiência radiofônica sobre temas escolares, pela construção
(gravação) de Podcasts.
Objetivo
geral: Oportunizar aos educandos, uma experiência de rádio, pela
construção de podcasts.
Objetivo
específico: Debater assuntos do cotidiano escolar.
Procedimentos:
Utilizar um computador com acesso à internet, um programa digital de
gravação de som, isso depois de reunir-se com o setor pedagógico
da Escola, a fim de garantir um espaço semanal no laboratório de
informática, para o desenvolvimento das atividades, em períodos
extra-classe, durante uma semana.
Antes da
gravação dos Podcasts, orientar os alunos quanto aos
procedimentos (uma oficina), como por exemplo: tom da voz do locutor,
leitura de uma pauta (assunto) à ser veiculado antes da gravação,
controle de tempo para estudante e professor que participarem do
projeto.
As
pautas propostas, deverão ser discutidas entre Coordenador
pedagógico, professor e alunos, com relação aos temas que serão
abordados e ao desenvolvimento das atividades.
Conclusão:
Para Moran (2013):”Com a internet e tecnologias móveis
desenvolvemos formas abrangentes de comunicação, de escrita, de
fala, e de narrativa audiovisual.”
Concordando
com o autor em INTEGRAR AS TECNOLOGIAS DE FORMA INOVADORA,
construímos esse anteprojeto de rádio web, através de Podcasts,
pressupondo que os educandos venham à corroborar às diversas formas
de comunicação, conforme à citação acima exposta.
Bibliografia:
MORAN,
J. Integrar as tecnologias de
forma inovadora. 2013.
Disponível em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/utilizar.pdf.
Acesso em 11 set 2014.
MUNDO
PODCAST. Tutorial: Como criar um podcast. Disponível em:
http://mundopodcast.com.br/podcasteando/tutorial-como-criar-um-podcast/.
Acesso em 11 set 2014.
PODCAST
e transmissão de rádio via internet. Disponível em
:https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&cad=rja&uact=8&ved=0CGAQFjAI&url=http%3A%2F%2Fportalsme.prefeitura.sp.gov.br%2FProjetos%2Feducom%2FDocumentos%2FMidiateca%2FConteudo%2FFormato%2520Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o%2FPodcastetransmissoderdioviainternet.ppt&ei=7hgSVISbMIuOyASnvoDoBQ&usg=AFQjCNGg170ovdGxnF3TIpIAFVPzQ1PYqQ&sig2=jZNkRwI-_lR7Eg9xPzA_gw&bvm=bv.75097201,d.aWw.
Acesso em 11 set 2014.
PROJETO
RÁDIO-ESCOLA. Disponível em:
http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/bancoprojeto1a4/radio/objetivos.asp
Cronograma:
CRONOGRAMA SEMANAL PARA
IMPLANTAÇÃO RÁDIO WEB NA ESCOLA
PROFESSOR RESPONSÁVEL: MARCO
ANTONIO VARGAS
PERÍODO:
Horários de 50 minutos
|
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Resenha: Os dez mandamentos da observação participante
Segundo a autora, “Os mandamentos” tratam da prática de trabalho
de campo, importante para àqueles que pretendem fazer estudos
sociais qualitativos, em comunidades informais e/ou formais.
O livro: Sociedade de esquina: a estrutura de uma área urbana
pobre e degradada, obra sobre o qual a pesquisadora discorre, é
um estudo urbano de uma região da cidade de Boston, à época de
1930, cidade essa onde morava o autor Willian Foote Whyte, que aborda
a organização de grupos de pessoas em desorganização social.
Para realizar à obra, o autor muda-se para o bairro italiano que
nomeou de Cornerville, quando
percebe que é necessário também contar com um mediador, indivíduo
que poderá lhe garantir acesso à comunidade que pretende estudar,
ação essa que pode tornar-se necessária, visto acontecimentos com
integrantes do bairro, pois esse intermediário poderá protegê-lo
contra situações imprevisíveis.
Licia Valladares, professora de
Sociologia da Universidade de Lille 1 (França), chega a compreensão,
sobre o que seriam: Os dez mandamentos da observação participante,
da obra Sociedade de esquina: a estrutura social de uma
área urbana pobre e degradada, que
tentamos dissertar à seguir.
A pesquisadora compreende da
leitura, que a observação participante, é um processo longo, e
para entender o comportamento de grupos ou pessoas, pode ser
necessário fazer uma exploração anterior do ambiente, pois a
estrutura social de poder do território é desconhecida, podendo
ser necessário meses para que o pesquisador entre na área, onde
pretende desenvolver seu trabalho.
Esse tipo de observação, depende da interação do investigador da
pesquisa social, qualitativa, com o e/ou membros da comunidade, mas
seu comportamento não deverá ter o intuito de tentar portar-se
como membro oriundo daquele espaço social, atitude essa que poderá
gerar desconfianças; pois indivíduos daquela área, desconhecem sua
imagem junto ao grupo pesquisado. Os pesquisados devem saber das
intenções do pesquisador, pois segundo a leitura feita pela
professora Licia Valladares, o pesquisador não deve enganar os
outros, visto perceberem que esse é um indivíduo diferente naquele
ambiente.
Para essa empreitada, como já comentamos anteriormente, o
pesquisador não deve carecer de um indivíduo da localidade
pesquisada, um intermediário, que pode esclarecer o papel do
pesquisador junto à comunidade, pois esse observador esta sempre
sendo observado. Ressalta-se ainda que esse informante, poderá
auxiliar, esclarecer e influir no trabalho de pesquisa.
Observa a professora de Sociologia, que uma observação
participante implica que o pesquisador deve fazer uso de todos seus
sentidos; que é imprescindível manter sistematicamente um diário
de campo; que pode aprender com seus erros: inerentes à pesquisa;
que a coleta de informações não devem restringir-se a perguntas
formais (que podem ser desnecessárias) ou informais, uma vez que
muitas dúvidas poderão ser esclarecidas no decorrer do trabalho
investigatório.
Revela a pesquisadora que outros métodos poderiam ser incluídos
como mandamentos para um trabalho investigativo em campo, sendo que
esse tipo de empreitada não é algo simples, observado que o
investigador não necessariamente venha à ser um especialista em
ciências sociais, mas que exige do leigo: teoria, métodos, leituras
e estudos de outras áreas do conhecimento humano.
Segundo Licia Valladares, o autor não encara áreas pobres como
particularmente um problema, no sentido de como se fossem espaços
desorganizados, caóticos, mas que possuem sua própria estrutura,
organização, por onde grupos constroem e destroem relações
sociais.
Concluindo, a pesquisadora esclarece que, nesse tipo de trabalho
investigativo, o que permanece para o observante, são as relações
de amizade pessoal na comunidade trabalhada, pois na pratica os
resultados são pouco aproveitados. Destaca que este livro é
importante para àqueles que pretendem lançar-se a esse feito, ou
seja, numa investigação participativa.
Técnico e professor
Valendo-me do trabalho da professora Licia Valladares,
em Os dez mandamentos da observação
participante, e do artigo estudado na
disciplina Fundamentos da Educação Especial I, do presente Curso de
Educação Especial: In/exclusão no currículo
escolar: o que fazemos com os incluídos, de
Eli Henn Fabris (2011)1,
reflito sobre à problemática do papel do especialista e do
professor da rede regular de ensino.
Segundo FABRIS (2011): “O
trabalho dos especialistas, …, é uma antiga e necessária demanda
da área da educação....”, mas entende
Eli Henn Fabris, que os professores já não podem justificar o
discurso da “não-preparação”, para auxiliarem crianças com
necessidades especiais.
Referindo-nos, no sentido de que podem os professores
engendrar-se no mundo da pesquisa participante, mesmo não sendo
antropólogo ou sociólogo, assim como não sendo especialista na
educação de crianças com necessidades especiais, com a intenção
de incluir essas no sistema escolar regular.
Retiramos dos trabalhos acadêmicos, acima elencados,
que essas tarefas talvez possam ser cumpridas, se o educador
pesquisar, ler, estudar e valer-se de metodologias de como realizar
esses desafios junto às escolas, dessa maneira desfazendo a ideia da
não preparação para atuar com crianças com necessidades
especiais, assim como pode ser possível investigar situações de
como incluir esses educandos na comunidade escolar, através da
observação participante.
1http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/978
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