domingo, 28 de setembro de 2014

L. Althusser

                                                    Imagens Google

Max Weber

                                          Imagem Google

Karl Marx

                                          Google imagens.

Émile Durkheim


                                             Google imagens.






Mecanismos de defesa da personalidade


DISSIDENTES DA TEORIA PSICANALIÍCA DE SIGMUNDO FREUD

Sinteticamente discorremos sobre as discordâncias de Carl Jung, Alfred Adler e Karen Horney, quanto a Teoria da psicanálise de Sigmundo Freud, e suas possíveis contribuições à educação.
Observou-se que para os autores anteriormente elencados, que esses diferiam de Freud quanto ao caráter psicossexual que esse defendia, resguardando que o aparelho psíquico também constituía-se pelas experiências de vida dos indivíduos.
Jung (1875-1961), passou a divergir de Freud, quanto ao papel do libido à personalidade dos sujeitos, que limitava o sexo em suas teorias, quando em 1912 escrevia o livro A Psicologia do Inconsciente, sustentando que o libido seria uma energia vital em um ser, sendo o sexo uma de suas variáveis, em um período da vida de um indivíduo.
Jung, ainda discordava de Freud quando defendia que somos forjados por nossas expectativas, objetivos futuros e que os indivíduos não seriam reféns de sua vida inicial, pois os comportamentos humanos transformavam-se durante à existência dos homens, quando Freud defendia que os sujeitos eram “prisioneiros” de acontecimentos da infância.
Adler (1870-1937), também como Jung, passa a discordar de Freud, quanto à formação da personalidade, postulando que a conduta neurótica, pode ser o excesso da valorização do sentimento de inferioridade.
Nomeou suas praticas em psicanalise de psicologia individual, voltada para aspectos sociais, como esses sendo a causa do comportamento humano e não somente por questões biológicas do aparelho humano. Dizia que para entender a personalidade de uma pessoa, deveriam ser consideradas as relações sociais e o modo de vida dos sujeitos, e que esse interesse social desenvolvido na infância, poderia ser um meio de conseguir conquistas pessoais e sociais.
Valorizava como Freud os anos iniciais de vida dos indivíduos, mas discordava quanto a ênfase dada por Sigmund Freud, quanto a valorização dos aspectos biológicos sobre aspectos sociais, e que o sexo não determinava a personalidade dos sujeitos, e defendia Adler que os sentimentos de inferioridade é que impeliam os indivíduos em avanços comportamentais.
Para Adler a família, seria responsável pelo desenvolvimento das crianças com deficiências, que necessitariam de muita compreensão e compensações para transformarem suas necessidades em forças.
Mas Adler, pontuava que crianças podiam tornarem-se egocêntricas, que não desenvolveriam interesse pelo seu meio social, esperando que os outros cedam aos seus desejos quando estimuladas em demasia pelos pais. Alertava que essas também poderiam2 voltar-se à sociedade, na forma de vingança quando por falta de cuidados e desatenção pela família. Segundo Alfred Adler, as pessoas podem determinar seu futuro, através de seu – self criativo -, não dependendo assim de experiências passadas. Também defendeu que a ordem de nascimento das crianças atuariam em suas personalidades, ou seja que essa ordem poderia resultar em diferentes personalidades.
Karen Horney (1885-1952), também discordava de Freud quanto à que forças biológicas, que fatores sexuais, que a libido fossem determinantes na formação da estrutura da da personalidade dos indivíduos, mas aceitava em Freud, à motivação inconsciente, isto é, que os motivos emocionais não racionais, poderiam influenciar na personalidade dos indivíduos.
Horney, não concordava com Freud, quanto às motivações que mulheres nutrissem fossem em função da inveja do pênis, contrariamente afirmava que homens motivavam-se pela inveja do útero, que os não capacitavam à geração de filhos, e por isso, depreciavam e diminuíam às mulheres, assim negando ao sexo oposto direitos iguais e oportunidades de participação na sociedade.
De sua vida de criança, pode ter construído sua teoria, de que a ansiedade ou necessidade básica, geram insegurança nas crianças, como por exemplo: dominações, indiferenças, comportamentos imprevisíveis, desrespeito às suas necessidades básicas entre outas podem afetar crianças que passam por essas experiências, acarretando ansiedades.
Contrariamente à Freud, que defendia os instintos, como forças motivadoras, Karen Horney, defendia que o comportamento das pessoas era motivado pela necessidade de segurança, de proteção e da libertação do medo, como acontece com os bebês.
Dava atenção ao comportamento dos pais, quanto à criança em crescimento, e que tudo dependia de fatores ambientais, sociais e culturais das famílias e não em fatores biológicos como pensava Freud.
Horney postulou que o indivíduo para encontrar soluções à seus problemas, desenvolve necessidades neuróticas – comportamento fixo da personalidade – como por exemplo: necessidade neurótica de afeto ou aprovação, de um parceiro, de círculos estreitos de vida, de poder, de explorar os outros, de prestígio, de ambição, e outros, elencados por Horney, como sendo dez necessidades neuróticas humanas.

Bibliografia

 UNIVERSIDADE FEDERA DE SANTA MARIA. Psicologia da Educação II. Pró-Reitoria de Graduação. Centro de Educação. Curso de Graduação a Distância de Educação Especial. Santa Maria, RS, 2005.

História da família na aprendizagem

Família e escola sempre esperam dos educandos uma resposta objetiva frente questões pedagógicas, não consideram o estilo de aprendizagem do filho/aluno, entendem isso, como algo pessoal da criança, mas segundo a pesquisadora, considerando-se o modo de aprendizagem, isto é, os métodos que as pessoas usam para aprender alguma coisa1, esses poderão oportunizar ao educando compreender os diferentes modos de aprender.
Para Rubistein (2005), é fundamental conhecer a história de vida do aprendente, mas como representação simbólica das experiências passadas, desse e de sua família. Pressupõe à professora que a história de vida, poderá explicar à formação do estilo de aprendizagem, que pode ser transmitida por indivíduos que ela denomina: adultos significativos.
Orienta Ruth Rubstein, que não basta um processo de intervenção do professor frente ao aluno com dificuldade de aprendizagem, mas que o educador deve conhecer à história do sujeito, deve estar atento as subjetividades desse e de sua família, podendo assim acontecerem mudanças no aluno frente ao saber e ao conhecimento.
Segundo a professora, cabe ao educador oferecer meios para que o aluno aprenda, mas enfatiza que isso poderá acontecer se o sujeito, decidir-se pela sua mudança.
Quanto à questão da hiperatividade, pais e professoras não devem valorizar uma “cura rápida”, através de medicações, pois as mudanças de comportamento perante a vida, requerem tempo, esforço e dor, segundo à pesquisadora.

1http://sitededicas.ne10.uol.com.br/art_estilos.htm

A voz do Brasil

Refletindo sobre iniciativas políticas sobre o uso do rádio, conhecemos a chamada atualmente VOZ DO BRASIL, que foi criada em 1935, pelo Presidente Getúlio Vargas sob o nome de HORA DO BRASIL, com a finalidade de integrar o pais, sendo usada pelo citado Presidente para divulgar suas ações governamentais, como forma de propaganda de governo.
Observa-se que alguns presidentes, além da VOZ DO BRASIL, optaram por outros programas governamentais, como por exemplo, Conversas ao pé do rádio – criado por José Sarney; Palavra do Presidente – no governo de Fernando Henrique Cardoso; Café com o Presidente, no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, programas radiofônicos de cunho federal. Desconhecemos programas radiofônicos criados por governos estaduais e municipais, sendo que geralmente as emissoras de rádio oportunizam a esses mandatários entrevistas, reportagens, principalmente em crises governamentais.
Porém, entendemos que normalmente esses programas radiofônicos, sejam somente informativos ou para que os governantes justifiquem crises em seus mandatos.
Particularmente, em raras ocasiões escutei A VOZ DO BRASIL, mas reconheço que este tipo de programa é importante para que o povo, tenha conhecimento de problemas e soluções, quando divulgadas pelos governos, até porque ainda na modernidade, muitas cidades, povoados, somente tem acesso ao rádio, como único meio de receber informações sobre o pais e o mundo, além de propiciar aos analfabetos, manterem-se atualizados sobre notícias de suas comunidades.

Metodologia da pesquisa científica

Abordagem da pesquisa
A pesquisa abordará aspectos quantitativos do objeto de estudo, quando buscaremos realizar tal empreitada em sala de aula com turmas de 8ª série do nível fundamental, através de uma coleta de dados, de um objeto de estudo, da interpretação dos resultados, e a possível generalização ou não dos resultados da pesquisa.
Observa-se ainda que nesse processo, em alguns momentos utilizaremos métodos da pesquisa qualitativa, visto à subjetividade dos envolvidos no trabalho de campo, e tratando-se de uma monografia estaremos inferindo e discutindo trabalhos de pesquisadores à respeito do tema.
Os procedimentos (o método), deverá o indutivo, pois esse tipo de método, parte do particular, na busca de uma possível generalização à problemática advinda de coleta de dados particulares, segundo Gil (2005).

Tipos de pesquisa
Pesquisa Social
Conforme o material Metodologia de Pesquisa Científica do Curso de Mídias na Educação, a pesquisa social, orienta-nos que existem várias formas de ver, explicar e interpretar o mundo, sendo assim esse tipo de pesquisa pode ser adequado ao nosso trabalho investigativo.

Instrumentos de coleta de dados
Os instrumentos que buscaremos utilizar na coleta de dados, podem ser: questionários, entrevistas e observações.

Cronograma

Mês

Atividades
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
Levantamento da literatura
x









2
Montagem do projeto

x








3
Coleta de dados


x
x
x





4
Tratamento de dados





x




5
Elaboração do relatório final






x
x


6
Revisão do texto








x

7
Entrega do trabalho








x
x




Avaliando a interatividade de materiais educacionais

DESIGN DE UM TELEFONE CELULAR PARA USUÁRIOS IDOSOS.
Observamos que o programa digital sobre design de um telefone celular para usuários idosos, apresenta interatividade linear, arborescente e de criação.
A linear esta presente visto que o material digital, permite pular, voltar algumas fases, no decorrer da apresentação.
A interatividade arborescente, ainda pode estar presente por apresentar botões no software sobre telefones móveis, que disponibilizam novas possibilidades ao usuário, através dos botões: Research (pesquisa), Design e Test (teste).
Quanto a interatividade de criação, o programa digital apresenta um botão, que mostra uma pesquisa realizada quanto ao tamanho, peso, preço, etc, de um dispositivo móvel; outro botão, que trata do design do artefato: disponibiliza opções para que o usuário possa definir suas preferências quanto à tamanho, cores, teclado, trata de ergonomia, e um terceiro botão que apresenta resultados da pesquisa, quanto aos resultados de venda do telefone celular.

 Logo, a mídia digital design de um telefone celular para idosos, apresenta um ambiente instrucional, para o que indivíduo componha “uma mensagem textual, gráfica, sonora, etc”, elementos esses que caraterizam uma interatividade de criação, pois o usuário pode “manipular objetos componentes para atingir fins específicos”, que seria compor um novo telefone celular.

Jogos educativos

THE EYEBALLING GAME

Área do conhecimento: Matemática


Disciplina: Geometria Plana

Turmas: 8º e 9º anos do nível fundamental.

Objetivos: Desenvolver a capacidade fazer relações mentais por meio das noções de medidas, localização, posicionamento, rotação, deslocamento, escalas e representação, originados pela observação de elementos visuais1.
O jogo pode ser realizado no laboratório de informática com internet e com o plugin flash instalados, apesar de ser apresentado na língua inglesa, é bastante intuitivo e pode ser traduzido facilmente, pela apresentação das figuras geométricas.
As atividades podem ser realizadas em duas horas aulas, e a avaliação pode ser considerada pelo escore, que o jogo proporciona. Sendo interessante observar, que o jogador pode refazer os exercícios, pois o próprio programa digital, reproduz automaticamente a atividade com pouca pontuação.

1http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/publicacionesdc/vista/detalle_articulo.php?id_articulo=6544&id_libro=271

Planejamento de uma atividade utilizando ferramentas colaborativas

Disciplina
- Matemática
Conteúdo
- Estudo dos principais produtos notáveis do conteúdo escolar, quais sejam: Quadrado da soma de dois termos, quadrado da diferença de dois quadrados, produto da soma pela diferença1.
Público alvo
- Alunos das séries finais do nível fundamental.

Objetivos
- Introdução ao estudo da álgebra no Ensino Fundamental.

Recursos utilizados
- Correio eletrônico, editor de textos, Google Hangouts.

Desenvolvimento
- Os alunos deverão construir um blog em: https://www.blogger.com, sendo que para isso deverão abrir uma conta no Google;
- O professor deverá orientar os alunos na construção do blog, através de uma web conferência, via Hangouts/Google, com dias e horários programados;
- O professor enviará por correio eletrônico, um material digital, com o conceito, regras, propriedades e exercícios, sobre o tema: Produtos Notáveis;
    - Explicações, dúvidas, perguntas e respostas, o professor poderá realizar com os alunos via Hangouts.

Avaliação
- A avaliação será em função da realização das atividades dos alunos.

Referências bibliográficas
Ferramentas Colaborativas. Disponível em: http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/curso_le/modulo5_5_2.html. Acesso em 30 Jun 2014.

1http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/31590/000782636.pdf?...1

Consciência vocal

Para essa atividade realizei duas atividades, com duas turmas do 9º ano:
Na primeira atividade, solicitei a alguns alunos que fizessem sua apresentação, conforme orientações da atividade proposta.
Uma curiosidade dessa primeira atividade, é que um aluno ao se apresentar, relatou o bairro onde mora em Porto Alegre, conforme solicitado; mas o engraçado da estória, é que ele outro dia faltou à realização de um teste de conhecimentos, e tentando justificar sua falta de que havia “faltado” à aula por ter “perdido” o horário do ônibus, uma vez que mora em uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre., ou seja, ao gravar sua apresentação, esqueceu-se e relatou corretamente onde realmente residia.
Na segunda atividade, solicitei a uma aluna, que apresentasse através de uma leitura, o conceito de Semelhança de Triângulos, assunto da matemática escolar, que estava sendo trabalhado no momento com as turmas.
Observou-se que os alunos quando solicitados à participarem das atividades, prontamente apresentaram-se, uma vez que inicialmente pensei que não gostariam de participar das tarefas.
Realizei as atividades, pelo uso de um tablet, cujos arquivos foram gravados no formado de áudio mp4, enviados a minha conta do Google Drive. Após o envio ao sitio do Google, baixei os arquivos, os quais foram convertidos para o formato .wav.
Foi uma experiência bem interessante, ficando evidente, que os alunos “gostam” de participar de outras atividades, diferentes das chamadas aulas tradicionais, e empiricamente pressuponho que os educandos, também apreciam ouvir sua voz.

Tipos de pesquisa

Pesquisa quantitativa
Quantitativo1, diz respeito a quantidade; que pertence ao âmbito dos valores e/ou quantidades numéricas, que abarca ou compreende o ato de medir esses valores e/ou quantidades.
Pesquisa quantitativa, trata de fenômenos simples, recorrentes, que ocorrem em diferentes locais; é aquela que utiliza a quantificação, na coleta de informações e no seu tratamento mediante técnicas estatísticas, tais como: percentual, média, desvio-padrão, entre outros.
Na pesquisa quantitativa os resultados podem ser obtidos e comprovados pelo número de vezes em que o fenômeno ocorre, a resposta é obtida de forma numérica exata. Pesquisas fechadas, isoladas.
Pesquisa qualitativa
Qualitativo2, que se refere a qualidade, a natureza dos objetos e não a sua quantidade.
Pesquisa qualitativa, busca entender um fenômeno específico em profundidade, trabalha com descrições, comparações e interpretações, trabalha com o subjetivo, trata de fenômenos complexos e dinâmicos, o pesquisador tem motivações exclusivas
Não pode ser quantificável, como na pesquisa quantitativa, é menos controlável, valoriza o processo e não apenas o resultado, abre espaço para interpretações, não é exata, as condições não podem ser controladas.
É uma pesquisa exploratória, estimula os entrevistados a pensarem livremente, por isso controlável, mais participativa por parte do sujeito entrevistado, não generaliza as informações, pesquisa com pequenos grupos de indivíduos.
Quanto a identificação pessoal, a pesquisa qualitativa, deve ser a mais indicada, quando de acordo com o texto, pretende-se estudar fenômenos sociais e não fenômenos da natureza.


1http://www.dicio.com.br/quantitativo/

2http://www.dicio.com.br/qualitativo/

Projeto: Rádio na escola.

Projeto: Podcast e rádio escolar..

Aluno: Marco Vargas

Assunto: Gravação de Podcasts (programa digital de áudio) para rádio escolar.

Público alvo: Alunos dos 9º do Ensino Fundamental.

Tema: Relações sociais no ambiente escolar.

Problema: Procurar integrar os alunos, no cotidiano escolar, pelo intermédio de uma rádio web.

Hipótese: Espera-se que os alunos através dessa mídia, reflitam sobre os problemas que ocorrem no ambiente escolar, trazendo propostas para possíveis soluções.

Justificativa: Com a popularização da internet, e sendo programas radiofônicos populares, visto o grande interesse dos educandos pela rede mundial de computadores, pode ser interessante aos alunos participarem de uma experiência radiofônica sobre temas escolares, pela construção (gravação) de Podcasts.

Objetivo geral: Oportunizar aos educandos, uma experiência de rádio, pela construção de podcasts.

Objetivo específico: Debater assuntos do cotidiano escolar.

Procedimentos: Utilizar um computador com acesso à internet, um programa digital de gravação de som, isso depois de reunir-se com o setor pedagógico da Escola, a fim de garantir um espaço semanal no laboratório de informática, para o desenvolvimento das atividades, em períodos extra-classe, durante uma semana.
Antes da gravação dos Podcasts, orientar os alunos quanto aos procedimentos (uma oficina), como por exemplo: tom da voz do locutor, leitura de uma pauta (assunto) à ser veiculado antes da gravação, controle de tempo para estudante e professor que participarem do projeto.
As pautas propostas, deverão ser discutidas entre Coordenador pedagógico, professor e alunos, com relação aos temas que serão abordados e ao desenvolvimento das atividades.

Conclusão: Para Moran (2013):”Com a internet e tecnologias móveis desenvolvemos formas abrangentes de comunicação, de escrita, de fala, e de narrativa audiovisual.”
Concordando com o autor em INTEGRAR AS TECNOLOGIAS DE FORMA INOVADORA, construímos esse anteprojeto de rádio web, através de Podcasts, pressupondo que os educandos venham à corroborar às diversas formas de comunicação, conforme à citação acima exposta.



Bibliografia:
MORAN, J. Integrar as tecnologias de forma inovadora. 2013. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/utilizar.pdf. Acesso em 11 set 2014.
MUNDO PODCAST. Tutorial: Como criar um podcast. Disponível em: http://mundopodcast.com.br/podcasteando/tutorial-como-criar-um-podcast/. Acesso em 11 set 2014.


PROJETO RÁDIO-ESCOLA. Disponível em: http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/bancoprojeto1a4/radio/objetivos.asp

Cronograma:
CRONOGRAMA SEMANAL PARA IMPLANTAÇÃO RÁDIO WEB NA ESCOLA
PROFESSOR RESPONSÁVEL: MARCO ANTONIO VARGAS
PERÍODO:
Horários de 50 minutos
Atividades
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Manhã
09:00
Reunião com o Setor Pedagógico da Escola.



Apresentação do trabalho à equipe diretiva.
Tarde
14:00
17:00
- Discussão sobre o PPP da escola.
- Oficina sobre rádio web e podcasts.
Elaboração de um questionário, pelo os alunos e professor, para orientar os alunos em entrevistas.
Alunos entrevistam alguns professores, funcionários e colegas com base no questionário construído.
Gravação dos podcasts e criação do blog rádio escola.
Disponibilizar a todos os alunos, o trabalho realizado, por intermédio de um blog.





quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Resenha: Os dez mandamentos da observação participante

     Segundo a autora, “Os mandamentos” tratam da prática de trabalho de campo, importante para àqueles que pretendem fazer estudos sociais qualitativos, em comunidades informais e/ou formais.
     O livro: Sociedade de esquina: a estrutura de uma área urbana pobre e degradada, obra sobre o qual a pesquisadora discorre, é um estudo urbano de uma região da cidade de Boston, à época de 1930, cidade essa onde morava o autor Willian Foote Whyte, que aborda a organização de grupos de pessoas em desorganização social.
     Para realizar à obra, o autor muda-se para o bairro italiano que nomeou de Cornerville, quando percebe que é necessário também contar com um mediador, indivíduo que poderá lhe garantir acesso à comunidade que pretende estudar, ação essa que pode tornar-se necessária, visto acontecimentos com integrantes do bairro, pois esse intermediário poderá protegê-lo contra situações imprevisíveis.
Licia Valladares, professora de Sociologia da Universidade de Lille 1 (França), chega a compreensão, sobre o que seriam: Os dez mandamentos da observação participante, da obra Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada, que tentamos dissertar à seguir.
     A pesquisadora compreende da leitura, que a observação participante, é um processo longo, e para entender o comportamento de grupos ou pessoas, pode ser necessário fazer uma exploração anterior do ambiente, pois a estrutura social de poder do território é desconhecida, podendo ser necessário meses para que o pesquisador entre na área, onde pretende desenvolver seu trabalho.
     Esse tipo de observação, depende da interação do investigador da pesquisa social, qualitativa, com o e/ou membros da comunidade, mas seu comportamento não deverá ter o intuito de tentar portar-se como membro oriundo daquele espaço social, atitude essa que poderá gerar desconfianças; pois indivíduos daquela área, desconhecem sua imagem junto ao grupo pesquisado. Os pesquisados devem saber das intenções do pesquisador, pois segundo a leitura feita pela professora Licia Valladares, o pesquisador não deve enganar os outros, visto perceberem que esse é um indivíduo diferente naquele ambiente.
     Para essa empreitada, como já comentamos anteriormente, o pesquisador não deve carecer de um indivíduo da localidade pesquisada, um intermediário, que pode esclarecer o papel do pesquisador junto à comunidade, pois esse observador esta sempre sendo observado. Ressalta-se ainda que esse informante, poderá auxiliar, esclarecer e influir no trabalho de pesquisa.
     Observa a professora de Sociologia, que uma observação participante implica que o pesquisador deve fazer uso de todos seus sentidos; que é imprescindível manter sistematicamente um diário de campo; que pode aprender com seus erros: inerentes à pesquisa; que a coleta de informações não devem restringir-se a perguntas formais (que podem ser desnecessárias) ou informais, uma vez que muitas dúvidas poderão ser esclarecidas no decorrer do trabalho investigatório.
     Revela a pesquisadora que outros métodos poderiam ser incluídos como mandamentos para um trabalho investigativo em campo, sendo que esse tipo de empreitada não é algo simples, observado que o investigador não necessariamente venha à ser um especialista em ciências sociais, mas que exige do leigo: teoria, métodos, leituras e estudos de outras áreas do conhecimento humano.
     Segundo Licia Valladares, o autor não encara áreas pobres como particularmente um problema, no sentido de como se fossem espaços desorganizados, caóticos, mas que possuem sua própria estrutura, organização, por onde grupos constroem e destroem relações sociais.
     Concluindo, a pesquisadora esclarece que, nesse tipo de trabalho investigativo, o que permanece para o observante, são as relações de amizade pessoal na comunidade trabalhada, pois na pratica os resultados são pouco aproveitados. Destaca que este livro é importante para àqueles que pretendem lançar-se a esse feito, ou seja, numa investigação participativa.

Técnico e professor

     Valendo-me do trabalho da professora Licia Valladares, em Os dez mandamentos da observação participante, e do artigo estudado na disciplina Fundamentos da Educação Especial I, do presente Curso de Educação Especial: In/exclusão no currículo escolar: o que fazemos com os incluídos, de Eli Henn Fabris (2011)1, reflito sobre à problemática do papel do especialista e do professor da rede regular de ensino.
     Segundo FABRIS (2011): “O trabalho dos especialistas, …, é uma antiga e necessária demanda da área da educação....”, mas entende Eli Henn Fabris, que os professores já não podem justificar o discurso da “não-preparação”, para auxiliarem crianças com necessidades especiais.
    Referindo-nos, no sentido de que podem os professores engendrar-se no mundo da pesquisa participante, mesmo não sendo antropólogo ou sociólogo, assim como não sendo especialista na educação de crianças com necessidades especiais, com a intenção de incluir essas no sistema escolar regular.
     Retiramos dos trabalhos acadêmicos, acima elencados, que essas tarefas talvez possam ser cumpridas, se o educador pesquisar, ler, estudar e valer-se de metodologias de como realizar esses desafios junto às escolas, dessa maneira desfazendo a ideia da não preparação para atuar com crianças com necessidades especiais, assim como pode ser possível investigar situações de como incluir esses educandos na comunidade escolar, através da observação participante.

1http://revistas.unisinos.br/index.php/educacao/article/view/978