Pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Sendo
que para realizar-se uma pesquisa científica, é necessário criar
teorias, definir métodos e princípios e, com relação ao tempo,
esse não deve ser visto cronologicamente, mas deve ser mesclado
entre presente e passado, para uma projeção do amanhã.
Realizar uma pesquisa é defender uma ideia, através de um processo
formal e reflexivo; é investigação fundamentada em literaturas.
Deve à pesquisa, basear-se na coleta de dados. Deve à pesquisa
referenciar-se à pressupostos teóricos.
Vivemos
sob o paradigma da modernidade – em crise -, que apresenta uma só
e somente uma forma de conhecimento verdadeiro, que é racional,
mecanicista, reducionista e cartesiano: a ciência, formada por
regras universais e padrões rígidos.
Entretanto,
não existe uma só forma de conhecimento que seja o científico, que
é de caráter provisório, a medida que não existem verdades
absolutas e acabadas; que busca elucidar fatos reais e objetivos, de
forma deliberada, através do uso de métodos sistemáticos de
observação, de experimentação e de racionalização.
O
cotidiano nos orienta que existem outras formas de conhecimento, que
não somente o científico, mas outros como: o senso-comum que tende
a considerar o fato como realidade, isto é, verdadeiro, definitivo,
inquestionável e auto evidente. É um pensamento necessariamente
conservador e fixista; o conhecimento religioso, aquele que é
normalmente repassado pelas crenças religiosas. O conhecimento
religioso, é dogmático, não aceita críticas é autoritário; o
conhecimento mítico, produzido pela experiência pessoal acumulada,
assim como o conhecimento popular, mas que recebe um tratamento
teórico e racional. É alegórico, explica a origem das coisas e do
mundo, através de imagens e alegorias e o conhecimento popular,
formado fundamentalmente pela experiência que acumulamos ou que é
nos repassado por outras pessoas, bem como por tradições e heranças
culturais que herdamos.
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