domingo, 7 de dezembro de 2014

Freud e à educação

O material de estudos esclarece que Freud não contribuiu diretamente para com a educação, ou a psicanálise não dedicou-se a esse fim, mas segundo Freud o sujeito busca o conhecimento e o saber, sendo assim as autoras buscam por relações entre à psicanálise e educação.
Segundo pesquisa, a criança ao ingressar na escola e por conta das diferenças sexuais entre meninos e meninas, desloca o interesse por essas diferenças para o estudo e pesquisa, objetos não-sexuais, por esse olhar, a aprendizagem necessita do outro na forma de objetos culturais, daí buscando na figura do professor, o outro, figura essa até então preenchida pela figura dos pais.
Feita uma comparação das relações do indivíduo para com o psicanalise, resulta disso que o professor pode ser objeto de transferência, com relação ao desejo do conhecer do aluno, pois o professor torna-se depositário dos desejos do educando, também quanto às questões de poder que envolviam às relações paternas.
Segundo o estudo, quando o educando investe no professor, o educador tem o “poder” de ser escutado pelos alunos, mas o aluno tem o mestre como um mero suporte, não “vê” o professor como pessoa, mas como alguém que suporta seus desejos, assim, como fizeram os pais do sujeito, com fins à que esse siga seu caminho.
Mas a problemática se estabelece quanto à aprendizagem, quando o professor tenta impor seus desejos (pedagógicos) ao aluno, sendo que por esse empoderamento do educador, o educando poderá aprender conteúdos, gravar informações, mas não tornar-se-á um sujeito pensante. Frente à esses desejos, do professor e do aluno, deve o educador renunciar à seus anseios nas relações pedagógicas, superar essa importância.

 Por essa complexidade, Freud, concluiu que educação é impossível.

Refletindo sobre Pontos de Mutação

Pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Sendo que para realizar-se uma pesquisa científica, é necessário criar teorias, definir métodos e princípios e, com relação ao tempo, esse não deve ser visto cronologicamente, mas deve ser mesclado entre presente e passado, para uma projeção do amanhã.
Realizar uma pesquisa é defender uma ideia, através de um processo formal e reflexivo; é investigação fundamentada em literaturas. Deve à pesquisa, basear-se na coleta de dados. Deve à pesquisa referenciar-se à pressupostos teóricos.
Vivemos sob o paradigma da modernidade – em crise -, que apresenta uma só e somente uma forma de conhecimento verdadeiro, que é racional, mecanicista, reducionista e cartesiano: a ciência, formada por regras universais e padrões rígidos.
Entretanto, não existe uma só forma de conhecimento que seja o científico, que é de caráter provisório, a medida que não existem verdades absolutas e acabadas; que busca elucidar fatos reais e objetivos, de forma deliberada, através do uso de métodos sistemáticos de observação, de experimentação e de racionalização.

 O cotidiano nos orienta que existem outras formas de conhecimento, que não somente o científico, mas outros como: o senso-comum que tende a considerar o fato como realidade, isto é, verdadeiro, definitivo, inquestionável e auto evidente. É um pensamento necessariamente conservador e fixista; o conhecimento religioso, aquele que é normalmente repassado pelas crenças religiosas. O conhecimento religioso, é dogmático, não aceita críticas é autoritário; o conhecimento mítico, produzido pela experiência pessoal acumulada, assim como o conhecimento popular, mas que recebe um tratamento teórico e racional. É alegórico, explica a origem das coisas e do mundo, através de imagens e alegorias e o conhecimento popular, formado fundamentalmente pela experiência que acumulamos ou que é nos repassado por outras pessoas, bem como por tradições e heranças culturais que herdamos.

Refletindo sobre sua percepção do mundo

  Embora existam discussões sobre o Pós-modernismo1, parece-nos vivermos ainda na modernidade,que mesmo com todos os avanços tecnológicos e sociais, não conseguiu resolver situações: como miséria, forme, desemprego, entre outras metas à que se propunha.
     A modernidade caracteriza-se pela linguagem matemática, pela medição de dados coletados, da análise que decompõe o todo em partes, da regularidade dos fenômenos, a ideia do mundo máquina.
    Nesse mundo “moderno”, somos orientados diuturnamente pela manutenção desse status quo, que trata-nos enquanto seres humanos, como máquinas, como parte de alguma coisa, como se cada indivíduo, não dependesse do mundo à sua volta. Vivemos ainda numa sociedade cartesiana.
Mas podemos contribuir para mudanças, pelas quais o subjetivo das pessoas seja valorizado. Pressupõe-se que esse estado possa ser alcançado através de discussões e estudos, visto que mudanças ocorrem em determinados períodos históricos, para que talvez dessa forma nos desvencilhamo-nos de estruturas anacrônicas, que tem tornado nosso cotidiano cada vez mais difícil de ser enfrentado.

1http://www.cefetsp.br/edu/eso/lourdes/oqueposmodernojair.html